Como reagir diante das dificuldades que, cada vez mais, estão presentes na sociedade? O que fazer diante dos sofrimentos? Essas e outras perguntas fazem parte do dia a dia de muitas pessoas. Mas, hoje, quais são as "muralhas" mais comuns que assolam a vida delas?
O cancaonova.com foi atrás dessa resposta e convidou o padre Márlon Múcio, fundador da missão Sede Santos, que estará presente no Aprofundamento de Cura e Libertação. Ele nos disse: “Não tenho dúvidas de que as muralhas mais comuns, dos tempos atuais, são aquelas que se levantam em meio às pessoas, sobretudo, dentro da família e entre a pessoa e Deus.
Alguém poderia dizer que são as muralhas de desemprego, de dificuldade financeira, de uma doença como a depressão, o estresse... Sim, com certeza estas também! Mas as mais terríveis, cujo fundamento e alicerce é o pecado, é a divisão, o egoismo, o afastamento e fechamento entre as pessoas e entre elas e Deus.”
Padre Márlon afirma que é preciso ter coragem para derrubar tais obstáculos. "Se uma família tem mais muralhas em seu lar do que paredes separando os cômodos da casa, como dará conta de lidar com as dificuldades do dia a dia? Se uma pessoa tem barreiras dentro de si, ocasionadas pela vida de pecado, de fechamento à graça, como poderá derrubá-las? A verdade é esta: há mais muros dentro de nós do que fora de nós! E as muralhas exteriores começam a cair quando temos a coragem de derrubar as interiores.”
Perguntado ainda sobre a importância de trabalhar a cura e a libertação nesses casos, o sacerdote diz que “em todas as ocasiões, sempre haverá a necessidade de se trabalhar a cura e a libertação. O ministério salvífico de Cristo é trazer vida em plenitude para todos nós. Quanto mais curado e liberto nós formos, mais abertos à graça da redenção estaremos... Não querer ser curado, não querer ser liberto já é uma grande barreira que pode nos impedir de uma vida abençoada, de uma vida na graça.”
E conclui: “Se a pessoa está em processo de cura, se deseja ser liberta, mas um obstáculo se levantou sobre ela, pode ter certeza que"tudo concorrerá para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28). Então, aquela muralha não é por culpa dela, mas pode ser uma oportunidade de crescimento e santificação.”
Fonte: Canção Nova
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