quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Reunião entre equipes do 8º Muticom apresenta andamento das atividades


Apresentar os encaminhamentos dos trabalhos desenvolvidos e planejar novas ações em prol do 8º Muticom. Esse foi o objetivo da reunião entre as cinco equipes organizadoras do evento, realizada no sábado (25). O encontro contou também com a participação do padre Manoel Filho, da Arquidiocese de Salvador (BA), que veio falar sobre a experiência do 3º Muticom, sediado na capital baiana, em 2003. As atividades aconteceram no centro pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro Candelária, zona sul de Natal.

Conduzidas pelo padre Edilson Nobre, coordenador geral do 8º Muticom, as equipes de Comunicação, Espiritualidade, Infraestrutura, Cultura e Acadêmica tiveram cerca de dez minutos para apresentar as ações já realizadas. Foi apresentada ainda, a programaçãooficial para o evento, que já está parcialmente disponível no site do Muticom. A divulgação oficial acontecerá no lançamento do mutirão, no dia 31 de outubro.

Foto: Cacilda Medeiros
Durante suas considerações, padre Manoel Filho parabenizou a equipe organizadora do evento pelo bom andamento dos trabalhos. “A edição de Natal com certeza será um sucesso”, afirma. Segundo o padre, a realização dos mutirões é importante, uma vez que, são eventos da Igreja para a sociedade e que abordam temas diversos e atuais.

Encerrados os trabalhos do dia, foi agendada uma nova reunião para os coordenadores das equipes no dia 12 de setembro.

Sobre o mutirão

A 8ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação será realizada no período de 27 de outubro a 1º de novembro de 2013, em Natal (RN), e traz como tema “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.  O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e Signis Brasil, em conjunto com outras instituições.

Fonte: Equipe do 8º Muticom

Em solenidade, restos mortais de Dom Helder, Dom Lamartine e padre Henrique são trasladados


Ontem foi Dia de homenagens e saudade. O arcebispo de Olinda e Recife Dom Helder Camara e suas obras em favor dos mais necessitados foram lembradas em Missa celebrada nesta segunda-feira, 27, na Igreja Sé, na cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife. Há 13 anos, o Dom da Paz, como era carinhosamente chamado, faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. Dom Helder deixou saudade e plantou sementes de amor por onde passou.

O arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, presidiu a Concelebração Eucarística que contou com a participação de dezenas de padres e alguns bispos de Dioceses da Província Eclesiástica de Olinda e Recife. A Missa solene teve ares de simplicidade.

Na ocasião, os restos mortais do arcebispo, do bispo auxiliar, Dom José Lamartine; e do padre Antônio Henrique Pereira foram sepultados em túmulos definitivos em uma capela lateral da catedral. Os jazigos já abrigavam os despojos de outros três arcebispos (Dom Luiz Raimundo da Silva Brito, Dom Miguel de Lima Valverde  e Dom Carlos de Gouvêa Coelho). Ao final da celebração, foi feito o traslado. Dom Fernando abençoou o local e as urnas com os restos mortais foram depositadas nos respectivos túmulos. O ato emocionou familiares e amigos dos religiosos. O som das palmas foi o reconhecimento da importância deles para a história da Igreja e do país e mostrou que suas realizações e sonhos continuam vivos.

Na homilia, Dom Fernando ressaltou a dedicação dos religiosos em prol da justiça e da paz. “Em todo caminho espiritual, o fundamental é a justiça e a misericórdia. Hoje, nós lembramos a memória de Dom Hélder Câmara que justamente nos deixou como herança essa preocupação que deu direção a toda a sua vida: ligar a fé com a vida, a adoração a Deus com a justiça e a solidariedade com os pequeninos. Esse foi também o motivo pelo qual o padre Antônio Henrique foi assassinado. Na pastoral da juventude que ele coordenava, ele insistia nessa profecia da justiça social e da coerência entre o que pregamos e o que vivemos. Também a ação pastoral de Dom Lamartine sempre foi nessa mesma linha: organizar bem a pastoral arquidiocesana na orientação clara dessa linha de Dom Helder”, disse.

Membros da Comissão Estadual da Memória e Verdade e autoridades civis, entre elas, o governador do Estado, Eduardo Campos,  estiveram presentes na celebração.

Livro -  “Padre Antônio Henrique – Dissimulações do Regime Militar de 64” é o título do livro lançado pela irmã do padre Henrique, Izaíra Pereira Padovan. Os exemplares foram doados à Arquidiocese de Olinda e Recife pela família do sacerdote e toda a arrecadação com a venda da obra será investida no trabalho da Pastoral da Juventude. O padre Henrique foi assessor da Juventude durante o pastoreio de Dom Helder Camara. 

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Olinda e Recife 

trem da vida




Há algum tempo li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso, porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupa seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separado deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza....mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estrada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Santo do Dia

                                                                               Santa Mônica
Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
 

sábado, 25 de agosto de 2012

A paz interior 

Conta a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu no sábio e gritou-lhe todos os tipos de insultos.
Durante horas, fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos quiseram saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:
- Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a quem os trazia consigo.
Sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...




FESTA 2012
MENSAGEM
No próximo dia 11 de outubro, no 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, o santo padre, Bento XVI dará início para toda a Igreja Católica o “ANO DA FÉ” que se estenderá até o dia 24 de novembro de 2013, solenidade de Cristo Rei do Universo. Estando já às portas de tão importante acontecimento para nós cristãos católicos, este ano, a festa de nossa mãe e padroeira, Senhora consoladora dos Aflitos tem como tema: “Maria, mãe educadora da Fé” (LG 63) e como lema: “Feliz aquela que acreditou!”(Lc 1,45). Numa tentativa de fazer com que cada cristãos católicos reflita bem esse momento singular de nossa História.
Na carta proposta para o ano da fé, “Porta fidei” o santo padre Bento XVI relata de forma resumida a importância da fé da virgem Maria: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria mãe de Deus na obediência de sua dedicação (cf. Lc 1,38). Ao visitar Isabel, elevou seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a ele se confiavam (cf. Lc 1,46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz seu Filho unigênito, mantendo intacta sua virgindade (cf. Lc 2,6-7). Confiando em José, seu esposo, levou Jesus para o Egito, a fim de salvá-lo da perseguição de Herodes (cf. Mt 2,13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor em sua pregação e permaneceu a seu lado, mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2,19.51), transmitiu-a aos doze reunidos com ela no cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1,14; 2,1-4)”, (Porta Fidei, n.13).
Nós cristãos católicos temos em nossa mãe, Maria santíssima, um grande exemplo de fé e mais ainda, ela nos mostra que através da sua fé “o Senhor fez nela grandes coisas” e pode fazer também em nós. Estamos iniciando mais uma festa, onde louvaremos o Senhor e renovaremos nossa fé em torno do altar do Senhor, na matriz consagrada a Maria consoladora dos aflitos. Local este, onde há mais de 300 anos quando foi erguida a primeira capelinha, pela fé daqueles três vaqueiros deu-se início o louvor a Trindade e a devoção em agradecimento daqueles homens simples a mãe que havia intercedido por eles diante de suas aflições. Não somos um povo órfão o Senhor dos aflitos nos deu a sua mãe: “Filho eis ai a tua mãe, mãe eis ai o teu filho”(Jo 19,26-27), para nos consolar em nossas aflições. Sobre está terra, onde nasceu o padre João Maria, a mãe de nosso Salvador e Senhor ora conosco, intercede por nós, e consola nossas aflições.
Uma feliz e abençoada festa.
Frei Helio Jr. Ferreira, OFMCap. (Administrador Paroquial)
Frei Heleno Januário, OFMCap. (Vigário Paroquial)
Frei Aureliano de Morais, OFMCap. (Vigário Paroquial)
Diácono Francisco de Assis e Comissão organizadora

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Dia 13 de Setembro - Quinta-Feira: Abertura da Festa.
05h – Alvorada Festiva com a Banda Filarmônica Municipal José Raimundo Cavalcante.
18he30m – Procissão de abertura com o estandarte de Nossa Senhora dos Aflitos pelas principais Ruas e Avenidas da Cidade.
19h – Hasteamento da Bandeira e Celebração Eucarística
Celebrantes: Fr. Heleno Januário, OFMCap.

Dia 14 de Setembro – Sexta-feira
05h – Alvorada com a Banda Filarmônica Municipal José Raimundo Cavalcante.
15h - Confissões individuais na Matriz;
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 1ª. Novena.
Celebrante: Padre Carlos Eduardo de Lima – Pároco de São Sebastião (Florânia)
Noitários: Funcionários Públicos; Poder Executivo (Prefeitura Municipal), Poder Legislativo (Câmara Municipal de vereadores), Poder Judiciário, (Fórum, Cartórios e Escritórios de Advocacia); Policia Militar; Policia Civil e Correios.

Dia 15 de Setembro - Sábado: Dia de Nossa Senhora dos Aflitos
08h – Missa das Crianças na Igreja Matriz (Frei Heleno Januário, OFMCap.)
18h – Caminhada com as Comunidades Rurais conduzindo seus respectivos Padroeiros, Associações, Agricultores e demais trabalhadores. Saída da praça Plínio Saldanha para a Igreja Matriz.
19h – Celebração Eucarística e 2ª. Novena.
Celebrante: D. Fr. Manuel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap., bispo diocesano de Campina Grande-PB e Adm. apostolico da diocese de Caicó-RN.
Noitários: Secretaria de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Associações Comunitárias, Têxteis e Artesanais, CERPIL e EMATER.

Dia 16 de Setembro - Domingo
19h – Celebração Eucarística e 3ª. Novena.
Celebrante: Frei Paulo Amâncio de Freitas, OFMCap.
Noitários: Apostolado da oração, OFS, Movimentos paroquiais, Associações Religiosas, Irmandades e Dizimistas.

Dia 17 de Setembro - Segunda-feira
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 4ª. Novena.
Celebrante: Frei Mário Sérgio, OFMCap. Guardião da Fraternidade N. Sra. dos Remédios (Catolé do Rocha)
Noitários: Pastoral do Terço dos Homens, Tecelões; Industriais; Comerciantes Lojistas e Varejistas; Profissionais Autônomos, Artesões e Lions Clube Jardim de Piranhas.

Dia 18 de Setembro - Terça-feira
08h - Missa da Unção dos Enfermos para as pessoas idosas e doentes.
Celebrantes: Frades Capuchinhos
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 5ª. Novena.
Celebrante: Frei João da Paz OFMCap. Guardião do Convento Santo Antônio (Natal)
Noitários: Secretarias de Ação Social e Saúde, Agentes e profissionais da Saúde, Pastoral da Criança, Grupo de Idosos e Casa das Famílias.

Dia 19 de Setembro - Quarta-feira
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 6ª. Novena.
Celebrante: Padre Welson Rodrigues – Pároco de Sant’Ana (Currais Novos)
Noitários: Renovação Carismática Católica – RCC, Devotos e Peregrinos de Nossa Senhora dos Aflitos residentes em outras cidades e Visitantes;

Dia 20 de Setembro - Quinta-Feira
12h – Missa pela consolação dos aflitos;
18h - Recitação do Terço de Nossa Senhora
19h – 7ª. Novena.
Celebrante: Padre Ivanoff da Costa – Pároco de Santo Estevão (Caicó)
Noitários: Pastoral Familiar; Capelinhas; Equipes de Nossa Senhora.

Dia 21 de Setembro - Sexta-Feira
17h – Casamentos comunitários
18h - Recitação do Terço de Nossa Senhora
19h – 8ª. Novena.
Celebrante: Padre Amaurílio – Pároco de N. Sra. da Conceição (Jardim do Seridó)
Noitários: Pastoral do Terço das mulheres, Juventude Jardinense; Grupo Nova Geração; JUFRA; Mini Franciscana; Infância Missionária; Catequese; Coroinhas e Alunado.

Dia 22 de Setembro - Sábado
9h – Batizados
18h – Passeata dos Motoristas, saindo do Posto N. Senhora dos Aflitos para a Igreja Matriz, onde será dada a benção para os veículos;
19h – 9ª. Novena.
Celebrante: Fr. Aureliano de Morais, OFMCap.
Noitários: Motoristas; Moto-taxistas; Taxistas; Motoqueiros, Caminhoneiros, Transportes Alternativos e Ciclistas.

Dia 23 de Setembro - Domingo
10h - Missa solene, presidida por Frei Jociel da Silva,OFMCap., vice-postulador do causa de Frei Damião
16h - Procissão de encerramento da Festa, conduzindo a venerável imagem de nossa excelsa padroeira, nossa Senhora dos Aflitos, pelas principais ruas e avenida de nossa Cidade, concluindo com a Celebração Eucarística presidida por Frei Helio Jr., OFMCap. (Administrador Paroquial)
Patrocinadores: Todos os devotos de Nossa Senhora dos Aflitos.

ITINERÁRIO DA PROCISSÃO:
Rua Capitão José Vicente – Av. Governador Dix-Sept Rosado – Av. Rio Branco – Rua Amaro Cavalcanti – Artur Ribas – Praça da Matriz.
PROGRAMAÇÃO SOCIAL
(INCOMPLETA, ESPERANDO DEFINIÇÕES)

Dia 15/09 - Sábado: Dia de Nossa Senhora dos Aflitos
7h- 2ª Corrida Rústica N. Sra. dos Aflitos: Partida e chegada da Academia Corpo
Dia 16 de Setembro – Domingo - Almoço de N. Sra. dos Aflitos, Feirinha da Festa
Dia 19 de Setembro - Quarta-feira - Sorteio de Brindes no Pátio da Festa
Dia 20 de Setembro - Quinta-Feira - Jantar de N. Sra. Dos Aflitos
Dia 22 de Setembro – Sábado: Leilão
Dia 23 de Setembro – Domingo: Leilão

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mensagem Do Dia

Todos aqueles e aquelas que tentam viver uma vida coerente e nova, como a aurora de cada dia, alegrem-se com o que de novo tem feito e ainda sempre fará o Deus da novidade. 

Ele nos garante um novo Céu e uma Terra nova: A Terra Prometida sob a palavra de sua aliança e registrada nas Bem-Aventuranças de seu filho Jesus, nosso irmão. 

Cantemos a esse Deus vivo a canção invencível da esperança, mesmo na noite neoliberal. É de noite que Abraão pode enxergar as estrelas da promessa. 

Bailemos a dança da igualdade e da partilha contra os altos muros do lucro e da exclusão. As muralhas da Jericó do Capital cairão sob as trombetas dos pobres organizados. 

Sentemo-nos, em roda ecumênica, na relva humilde da liberdade, orvalhada pelo suor camponês, operário e biscateiro e batizada pelo sangue de tantas testemunhas. 

No campo na mata, no cerado e na caatinga, nos lagos e nos rios, violados pelo arame fapado do latifúndio, pelos agrotóxicos assassinos, pelo maquinário das madeireiras e mineradoras e pleos projetos faraônicos das monoculturas, das barragens, das hidrovias, das hidrelétricas, sejamos "o novo": o antigo jeito novo de zelar da Terra como de uma esposa-mãe. 

Salvemos dos transgênicos e de toda manipulação suicidas a biodiversidade. Agasalhemos a vida e o cosmo como se agasalham, nos ninhos, as asas do futuro. Na cidade que amontoa as pessoas no anonimato, nas pressas e na violência, sejamos o shalom da nova Jerusalém, o resplendor, sem luzes falsas, da cidade do Cordeiro, a festa das bodas do Deus Amor com a humanidade noiva. 

Contamos com Aquele que é eterno e justo. A terra está cheia do seu amor! Ele, no seu Dia, na hora que vem vindo do seu Reino, desbarata, pelas mãos dos pobres, os projetos dos grandes, os devoradores fundos monetários, as alcas prepotentes da dominação, os planos militares e geopolíticos, enroupados com desculpas antinarco, o verdadeiro terror estrutural dos estados, do império, do sistema. 

Os grandes são diante dEle erva que murcha num dia. Não há grandes para Ele, que é Pai goel dos homens humildes e das mulheres humilhadas. Ele convoca toda a humanidade numa só família: de todas as raças, de todas as culturas, de todas as religiões. Porque Ele Deus único, de todos os nomes, seio de saída e seio de retorno para toda a sua filha, a humanidade una. 

Contemos também com todos os irmãos e irmãs, que sentem a mesma dor e assumem a mesma luta e cultivam o mesmo sonho. Os povos indígenas e negros, raízes do nosso Povo, as massas revoltadas da cidade, os sem-comida, os sem-teto, os sem-terra, os sem-água, os sem-trabalho e sem-direitos, os sem-saúde e sem-segurança. 

Todos os excluídos e excluídas pelo império do capital, que são os incluídos e incluídas no Reino. As tribos jovens de Seattle, de Gênova, de Porto Aelgre. Os patriarcas e matriarcas da profecia teimosa, que ainda têm visões de amanhecida nas sábias testas queimadas pela fidelidade. Todos os solidários e solidárias do Norte e do Sul, que têm apagado de seus olhos as fronteiras da segregação e as leis de estrangeiria. 

Romeiros e romeiras da Utopia maior, vamos para um outro mundo, possível e necessário, para a Terra sem males, da economia da reciprocidade, para a Shekiná do acampamento de Deus, para a Casa solarenga da Vida plena. 


Pedro Casaldáliga 
do livro: Orações da caminhada - Verus

Santo do Dia


                                                               São Bernardo de Claraval

Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia. 


Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada. 

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos. 

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana. 
Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência. 

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França. 

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Não se deixe abater pelo desânimo

"Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: 'Vem à Macedônia e ajuda-nos!'" (At 16,6-9).

Para chegar até lá [Macedônia], eles tinham de atravessar o mar. Então, depois da visão que teve, Paulo partiu para anunciar a Boa Nova àquele povo.

Meus irmãos, isso vem nos dizer o quanto precisamos ser cheios do Espírito Santo. Paulo e Timóteo perceberam que Deus estava lhes indicando o caminho, porque eram pessoas cheias do Espírito Santo, eram pessoas de oração, decididas a fazer a vontade do Senhor. Então, o Espírito os conduziu para Filipos e, para lá eles foram sem conhecer nada, pois nunca tinham ido para aqueles lados.


Uma coisa muito bonita é que Paulo, num dia de sábado, viu um lugar de oração à beira de um rio. Lá, ele encontrou um grupo de mulheres e ficou em oração com elas. Elas, certamente, estranharam a presença de homens naquele lugar. Mas foi ali que eles, a partir das Escrituras, falaram-lhes de Jesus. Entre aquelas mulheres estava Lídia, muito atenta e de coração aberto para receber a Palavra. Ela foi batizada e insistiu para que Paulo ficasse em sua casa. Tendo ela muita influência sobre as outras pessoas do lugar, Paulo teve a oportunidade de fazer a evangelização de muitos. O apóstolo estava na Ásia Menor e o Senhor o levou para a Europa, depois para o outro lado, na Grécia.

Estamos vindo de uma situação em que Paulo foi apedrejado pelos próprios judeus, de tal maneira que ele parecia estar morto. Mas as perseguições não o seguraram.

Deus não quer que desanimemos, e não podemos, realmente, desanimar. Quando assumimos nossa vida cristã, vivemos o Cristianismo radicalmente e, assim, começamos a trabalhar pelo Senhor – seja qual trabalho for – e nos tornamos "inimigos do inimigo". Então, ele [o inimigo] começa a nos perseguir. Mas não podemos desanimar, não podemos esperar que o demônio nos deixe à vontade, porque é uma luta e ele vai armar ciladas contra nós.

O demônio é covarde, ele é um vilão que "dá um tapa e esconde a mão", faz-nos pensar que é o Senhor quem está fazendo isso em nós.

Quantas vezes somos injustos com Deus e nos revoltamos contra Ele, pensando que é Ele quem nos está fazendo sofrer? Quando deixamos de ser radicais e voltamos atrás por causa dos sofrimentos, também deixamos de servir o Senhor. A partir daí, aquele que é ladino ataca a nossa saúde e a de nossos familiares; ele ataca nossas finanças, causa-nos desemprego, nos faz entrar em dívidas. Ele é covarde e faz tudo isso. Existe, meus irmãos, minhas irmãs, este tipo de perseguição. O inimigo quer nos derrotar. Tolos somos quando sedemos ao ataque dele.

Quantos de nós desanima na vida cristã por causa do sofrimento, das dores! São Paulo, na Carta aos Efésios, capítulo 6, nos diz: "Não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares" (Ef 6,12). Eles estão por aí em enorme quantidade e sabem onde nos atingir. Aquilo que mais nos atinge – pode ser filho, marido, esposa, mãe, pessoas que amamos muito – o inimigo usa para nos tirar do Senhor.

Hoje é um dia em que o Senhor está falando forte para mim e para você: "Meu filho, ser cristão para valer, como todos precisamos ser, e entrar na evangelização vai nos ocasionar perseguições, dores, sofrimentos".

Ore comigo: "Senhor, dá-nos a Sua graça. Se desanimamos, se largamos tudo, obrigado porque tens misericórdia e estás de braços abertos para nos acolher e perdoar os nossos pecados. Senhor, tem piedade de nossas fraquezas, principalmente se desanimamos. Obrigado, Senhor, porque me recebes. Eu estou voltando. São desencontros no serviço, injustiças que me desanimam. Senhor Deus, perdoa-me. Eu quero ser cristão, quero viver a vida cristã, quero trabalhar por Ti, sem voltar atrás. Obrigado, porque voltei! Obrigado, porque me acolhes, abraças-me. Eu recebo este abraço e lhe digo: Eis-me aqui, o Teu filho, a Tua filha, vou reassumir o meu serviço por Ti".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Fonte: Canção Nova 

Santo do Dia

São Jacinto

Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.


Fonte: Paulinas Online

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Santo do Dia

Nossa Senhora do Carmo

A festa de Nossa Senhora do Carmo é relacionada à Ordem Carmelitana, cuja origem é bem antiga. Na Ordem Carmelitana tem-se a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, teria nela reconhecido no símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Os discípulos de Elias, recordando aquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o Título Servas de Maria.

Manifestação de Maria a São Simão Stock
Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII que o calabrez Bertoldo, com alguns companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém - Alberto. Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se conhecida também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.
Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que, há vinte anos, vivia em solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.
O papa Honório III aprovou a regra da Ordem. Simão Stock visitou os Irmãos da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.
Um capítulo geral da Ordem, realizado em 1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.
No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.
A Ordem de Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então, uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a Irmandade do Escapulário, que deve a fundação a Simão Stock.
Em 16 de julho de 1251, estando em oração fervorosa, Nossa Senhora lhe apareceu. Veio trazer-lhe um escapulário. "Meu dileto filho - disse-lhe a Rainha do céu - eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".
Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a participar dos grandes privilégios anexos. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário.
Oração a Nossa Senhora do Carmo
Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.
Amém!

A felicidade é a recompensa para aqueles que nunca desistem

É claro e confessado o desejo de Deus acerca de todo ser humano: “Tenho para vós um projeto de felicidade” (Jr 11,29b). Acreditando que todo ser humano deseja – ainda que inconscientemente – ser feliz, a Canção Nova promove, no próximo dia 19 de agosto, o Kairós "Construindo a felicidade", na sua sede, em Cachoeira Paulista (SP).

Até mesmo os grandes "infelizes" de nosso tempo e aqueles que estão aprisionados a sérios erros também estão, de alguma maneira, procurando a felicidade. Mas, por que tantos não conseguem encontrá-la?

Percebo que muitos não conseguem “alcançar” a verdadeira felicidade pelo fato de não saberem compreendê-la nem defini-la com exatidão. Para você, por exemplo, o que é a felicidade? E como desvendar a trama da existência de mãos dadas com uma autêntica realização?

Importantíssimo é saber definir  bem o que, realmente, é a felicidade e onde ela mora; assim, estabelecemos com inteligência e valores que realmente “valham”, um encarnado caminho para a sua concreta aquisição.

Uma coisa é fato: a felicidade não é uma “mágica” e não “cairá do céu” repentinamente sobre nós. Ela precisará ser construída por cada um em particular, de maneira constante e cotidiana. Se quisermos ser verdadeiramente felizes, precisaremos nos desfazer do comodismo para assim adentrar, com escolhas maduras e conscientes, neste processo de construção da felicidade.

Não pode ser feliz o coração preguiçoso, que entende a felicidade apenas como uma perene busca de prazer egoísta e imediato. A felicidade é realidade nobre, que mora no “alto”. É verdade que só se fará presença em corações que souberem se “enobrecer”, não se prendendo apenas àquilo que é passageiro.

A referida realização caminhará na história daqueles (a) que aprenderem a alçar voos mais altos, buscando, em tudo, decidir pelo essencial da vida, valorizando as pessoas - não somente as coisas -, e sabendo sempre aprender com dores e derrotas.

É um pouco disso e, muito mais que você encontrará na Canção Nova, neste domingo, dia 19 de agosto, no Kairós 'Construindo a Felicidade'. Nele, eu, padre Reginaldo Manzotti e padre Fábio de Melo, a partir da linda proposta do livro “Construindo a Felicidade”, buscaremos apresentar a você profundas reflexões sobre este intenso processo de construção de uma vida feliz e realizada.

Faça sua caravana, reúna sua família e amigos e venha viver conosco este tempo da Graça de Deus, no qual, juntos, lutaremos para bem compreender onde mora a essência da verdadeira realização. Deus nos quer felizes! Lutemos, pois, para n’Ele construirmos a nossa felicidade!

Texto escrito por:

Padre Adriano Zandoná

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 14 de agosto de 2012

É saudade de Deus, sua alma está com saudade de Deus!??

Nestes dias vivi uma experiência de rezar com meus sentimentos. Estava um pouco mais recolhido, silencioso, quem olhasse de fora talvez pensasse “ele esta triste!” Havia um vazio e uma saudade, comecei a perguntar-me quais os motivos para tais sentimentos e continuei rezando, trabalhando, fazendo as coisas do dia a dia. No final do dia, no banho clamando a água Viva do Espírito de Deus, senti forte no meu coração: É saudade de Deus, sua alma está com saudade de Deus!

Então desci para capela, chamei outros irmãos que estavam em casa e expus o Santíssimo. Começamos a rezar e entregar tudo que estávamos sentindo a Jesus, rendendo nossa mente, inteligência, vontade e sentimentos a Jesus o Senhor e falando de nossas verdades. Ele nos acolheu como estávamos e depois de cantarmos um canto de adoração silenciamos e Ele nos falou com esta passagem bíblica: “Este é o mandamento, estas são as leis e os decretos que o SENHOR, vosso Deus, ordenou que eu vos ensinasse, para que os observeis na terra em que ides entrar para dela tomar posse. Assim, temerás o SENHOR, teu Deus, observando durante toda a vida todas as suas leis e mandamentos que te prescrevo a ti, a teus filhos e netos, a fim de que se prolonguem teus dias. E tu, Israel, ouve e cuida de os pôr em prática, para seres feliz e te multiplicares sempre mais, na terra onde corre leite e mel, como te prometeu o SENHOR, o Deus de teus pais. Ouve, Israel! O SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.5.Amarás o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno” (cf. Deuteronômio 6, 1-6).

Assim como é tão importante aprender a “ler”, conhecer os sinais do nosso corpo precisamos igualmente e até melhor conhecer os sinais de nossa alma, os apelos do nosso coração que clama por Deus, por silêncio, por oração. Não sabendo nos falta a docilidade e procuramos infelizmente em tantas outras coisas saciar a saudade, à vontade e os sentimentos de maneiras completamente erradas e nunca vamos ser felizes. Hoje procuramos soluções em tudo, remédios, terapias, em pessoas, em coisas. Não sou contra nada disso, realmente precisamos de todo esse conjunto e às vezes o nosso ser que é um todo, corpo, alma e espírito esta pedindo Deus, silêncio, oração, paz interior. Colocar Deus no lugar que verdadeiramente Ele deve ocupar o centro de nossas vidas.

Pe. Luizinho

Fonte: Blog Canção Nova

Você já errou na vida?

Reconheça a queda e levante a cabeça

 Quero lhe falar sobre uma história real. Trata-se da vida de um jovem que, aos 25 anos de idade, não tinha mais nenhuma perspectiva, não conseguia ver esperança, apenas um vazio existencial.

Os dias iam passando e o desespero aumentava no coração dele por não avistar uma saída. A entrada para o mercado de trabalho lhe parecia muito difícil. Sem faculdade e sem currículo, quem o contrataria? Quanto ganharia? Quem ganha bem é quem tem um excelente currículo e uma boa formação acadêmica. Casar-se e formar família também era complexo, já que não conseguia administrar sua própria vida. Então, não conseguia mirar uma vida de fidelidade a uma única mulher; e outro ponto se tornava ainda mais distante de sua vida: ter filhos e dar a eles educação moral e cristã.

Situações que resultavam numa conclusão: não havia perspectiva profissional, não havia esperança de ser um bom esposo e um bom pai. Além desses fatos, ele havia jogado fora todas as oportunidades que estiveram em suas mãos, uma delas foi a carreira profissional de futebol de salão. O mais complicado para este jovem era pensar que não havia mais jeito de dar a volta por cima. Não existia esperança para sair do caos.

Não sei a sua idade nem o quais são suas perdas; só sei de uma coisa: em meio a uma situação de desesperança, é hora de tomar cuidado para não perder dois valores: a alegria e a esperança.

A letra de uma música diz: "reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Jovem, é preciso reconhecer a queda, reconhecer a perda, reconhecer-se pequeno, mas não desanimar. 

Consciente de que para levantar e dar a volta por cima é preciso o auxílio do Alto, do Céu, levante a cabeça e acredite, pois é possível começar um tempo novo. Levantar-se, porque sem Deus é arriscado. Levantar-se com Deus é humildade.

"A alegria do coração é a vida da pessoa, tesouro inesgotável de santidade; a alegria da pessoa prolonga-lhe a vida. Tem compreensão contigo mesmo e consola teu coração; afugenta para longe de ti a tristeza. A tristeza matou a muitos e não traz proveito algum" (Eclo 30,23-25). Essa passagem bíblica nos apresenta um valor que deve ser cultivado: a alegria.

Jesus é o seu amigo e está junto de você nestes momentos tão difíceis. Ele é o único que não pode estar presente na Sua lista de perdas. “Eu vos chamo amigos” (Jo 15, 15). O lindo desafio para este dia é virar a folha e começar a escrever um tempo novo. Coloque, no início dessa folha, a frase "Jesus é meu amigo"; isso é o bastante para você dar a volta por cima.

Este jovem, hoje, tem 43 anos de idade, é casado há 15 anos e tem três filhos. Este jovem sou eu! Hoje, sou “semeador de alegria e esperança” e aprendiz na descoberta de valores em meio às perdas. Não  canso de repetir: "Com Deus tem jeito!".

Cleto Coelho

Fonte: Canção Nova

Santo do Dia

São Camilo de Léllis

Camila Compelli e João de Lellis eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália.

Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.

Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.

Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.

O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.

Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.

Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.

Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.

Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.

Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.

Fonte: Paulinas Online

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Arquidiocese de Salvador celebra festa para Bem-Aventurada Dulce dos Pobres

O dia 13 de agosto, a Bem-Aventurada Beata Dulce dos Pobres recebe homenagens da Igreja Católica. Com o tema A exemplo da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres queremos reavivar nossa fé em Cristo, o santuário que leva seu nome promove um novenário até o dia 12 de agosto, com celebrações às 19h30. A alvorada do dia festivo acontece às 5h e a Missa solene ocorre às 10h, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj. Às 14h, o padre Lázaro Muniz anima a Ciranda da Fé, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento. Já a Capelania das Obras Sociais Irmã Dulce iniciou sua programação no dia 1º de agosto e, até o dia 13, oferece visitas às relíquias do memorial e celebrações Eucarísticas.
Para o padre Alberto Montealegre, responsável pela Igreja da imaculada Conceição da Mãe de Deus, a ocasião é uma oportunidade para que as pessoas reflitam sobre o exemplo de vida cristã da beata. “Celebrar a festa da Bem-Aventurada Dulce é lembrar o seu testemunho de fé, que nos questiona e nos convida a uma conversão para melhor seguirmos Jesus Cristo, nosso Salvador, e vivermos a nossa vocação de batizados à santidade”, afirma.
Ainda de acordo com o sacerdote, a comunidade espera receber um número de participantes superior ao de 2011. “Por ser a segunda festa da Beata Dulce depois da beatificação, esta celebração já está virando uma tradição no coração religioso dos baianos. Creio que a festa deste ano servirá para sedimentarmos mais a devoção a Ir. Dulce no coração dos católicos, fazendo deste modo o seu exemplo de fé e amor mais conhecido pelos fiéis”, pondera.

Fonte:CNBB

A pausa na vida



Às vezes é necessário fazer uma pausa em nossa vida, porém ela não dura muito, só o tempo suficiente para retomar forças e continuar nossa caminhada de aprendizado...
Reflita!!
“Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música”.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas’...
E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados.
Mas na verdade é preciso fazer uma pausa...
E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas".
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom. E sim para aprimorar
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.
Não nos esqueçamos, contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”.
Com os olhos Nele  vamos ferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente:
“Na pausa não há música”.
Compor a música da nossa vida
é geralmente um processo lento
e trabalhoso.
Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar!
E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!
Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue...
Ela apenas serve para continuar a música!!!
Olhe melhor a sua volta...
Viva a Vida!
Pare! E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!!!

John Ruskin

Santo do Dia

                                                   Bem-aventurada Dulce dos Pobres
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, Brasil. Era a segunda filha do casal, Augusto Lopes Pontes, e Dulce Souza Brito, que já tinha quatro outros filhos. Sua mãe morreu aos vinte e seis anos, quando ela tinha apenas seis anos de idade, porém, teve uma infância feliz, com os irmãos e os parentes, que procuravam compensar a grande perda. Certo dia, a menina foi com uma tia materna visitar os pobres de um convento. Foi diante de tanta privação e sofrimento que a pequena decidiu: "Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres". E isso ela nunca esqueceu.

Maria Rita se desenvolveu pouco fisicamente, tornou-se uma mulher pequenina e de aparência muito frágil. Mas aos dezenove anos, após diplomar-se professora, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe e, aos vinte anos, fez sua profissão religiosa, assumindo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe.

Determinada a atender os mais carentes, voltou à Bahia em 1934, iniciando um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe. Nesse mesmo ano funda a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador. A imprensa começa a chamá-la de Irmã Dulce dos Pobres, o anjo dos Alagados. Em 1937, fundou o Círculo Operário da Bahia.

Decidida a acolher os doentes que a procuravam, Irmã Dulce os abrigava em casas abandonadas e, em seguida, saía em busca de alimentos, remédios, assistência médica e ajuda financeira dos comerciantes e pessoas amigas. Seu lema era: "Amar e servir o mais necessitado entre os necessitados, como se acolhesse
o próprio Cristo".

E, sob esse escudo, Irmã Dulce iniciou seu trabalho assistencial num albergue improvisado em 1946, no galinheiro do convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, para acolher setenta doentes que ela havia recolhido nas ruas de Salvador. Atualmente, a Associação Obras Sociais Irmã Dulce é a maior ONG de saúde no Norte e Nordeste e a nona do Brasil, atendendo, em seus onze núcleos, mais de um milhão de carentes por ano, um trabalho inteiramente gratuito. Nessas Obras Sociais estão portadores de deficiências, idosos, crianças, adolescentes, mendigos, alcoólicos, toxicômanos e todos os que vivem à margem da sociedade.

Para construir sua obra, Irmã Dulce contou com o apoio do povo baiano, de brasileiros dos diversos estados e de personalidades internacionais. No dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra. Quatro anos depois fundou a Associação Filhas de Maria Servas dos Pobres. E em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz.

Em 20 de outubro de 1991, na segunda visita ao Brasil, o Papa João Paulo II fez questão de visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada no seu leito de enferma, no Convento Santo Antônio. Aos 13 de março de 1992, Irmã Dulce faleceu, com setenta e sete anos de idade. A fragilidade dos últimos trinta anos da sua vida, com a saúde abalada seriamente, tinha setenta por cento da capacidade respiratória comprometida, não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e respeitadas instituições filantrópicas do país.

Por esse exemplo de vida, a Igreja Católica abriu o processo para a beatificação de Irmã Dulce, em 2000. No final da fase diocesana, após um ano e meio, o Papa João Paulo II a distinguiu como Serva de Deus. E quando se der sua beatificação, sem dúvida será celebrada uma vida inteira de testemunho de que a fé e o amor são capazes de superar as piores dificuldades.

O Memorial Irmã Dulce guarda hoje cerca de dois mil relatos documentados de graças alcançadas por baianos, pessoas de outros Estados e até de outros países, concedidas por intercessão de Irmã Dulce, que atestam a sua fama de santidade ainda em vida e as virtudes heróicas do "Anjo Bom da Bahia", como a freira, já no final da vida, era reconhecida.

"Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la." Irmã Dulce.

O processo de beatificação teve início em 2000, passando por várias etapas, em 22 de maio de 2011, Irmã Dulce será proclamada Beata.

"Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo mesmo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me daria forças para ir sempre em frente" Irmã Dulce.

O decreto de beatificação de Irmã Dulce foi assinado pelo papa Bento XVI no dia 10 de dezembro de 2010, após reconhecimento de um milagre da freira. Ela é a primeira baiana a se tornar beata

A bem-aventurada Dulce dos Pobres terá sua data no calendário litúrgico no dia 13 de agosto.

domingo, 12 de agosto de 2012

FELIZ DIA DOS PAIS


                                           "PAPAI"

Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo: Que fica humilde, quando poderia se exaltar; Que chora à distancia, a fim de não ser observado; Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível; Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta; Que quase sempre, é chamado de desatualizado; Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor; Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber, Que esta sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada; Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias; Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama. Esse homem geralmente, se agiganta e passa a Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre. Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.
                                                                                
                                                                                                            Marco Antonio Struve