quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8)

Fr. José André Soares, OFMcap.

O ministro provincial da Província dos Frades Capuchinhos do Nordeste do Brasil, tendo sido reeleito em dezembro passado, com o objetivo de fazer algumas mudanças na referida província, decidiu transferir alguns frades, dentre eles Fr. Helio Jr., administrador desta paróquia para a Paroquia coração Eucarístico de Jesus em Caruaru PE e Fr. José Aureliano, vigário desta Paroquia, para a Paroquia de São Sebastião em Ouricuri-PE. Para ADMINISTRADOR PAROQUIAL DESTA PAROQUIA nomeou o FREI JOSÉ ANDRÉ SOARES que exercia a função de vigário na paróquia de Nossa Senhora do Rosário no Pina, Recife-PE.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Para Refletir


O Papa no Angelus - Nunca mais o horror do holocausto e superem-se todas as formas de ódio e racismo

Neste dia da Memória, em recordação do Holocausto das vítimas do nazismo. Foi com um apelo a não esquecer essa tragédia que atingiu duramente o povo hebreu que o Papa deu início às suas palavras no Angelus. Nessa ocasião o Papa disse que o Holocausto deve representar para todos uma advertência constante a fim de que não se repitam os horrores do passado e se ultrapasse todas as formas de ódio e racismo e se promovam o respeito e a dignidade da pessoa humana.«««««»»»»»Neste domingo 27 de Janeiro, Dia Mundial dos Leprosos, o Papa exprimiu, depois da oração do Angelus na Praça de São Pedro, a sua proximidade em relação às pessoas que sofrem deste mal e encorajou os investigadores, agentes da saúde e os voluntários, de modo particular os que fazem parte da organização católica “Associação Amigos de Raoul Follereau”. O Papa invocou para todos o apoio de São Damião de Veuster e de Santa Mariana Cope, que deram a vida pelos doentes de lepra.
“… che hanno dato l avita per i malati di lebbra” 
Bento XVI recordou também a Jornada especial de Intercepção pela Paz na Terra Santa, que ocorre neste domingo, agradecendo todos quantos a promovem em muitas partes do mundo, e saudou de modo particular os que estavam presentes na Praça… 
Outro momento especial do encontro do Papa com os fiéis neste domingo foi a saudação especial que dirigiu às crianças e jovens da Acção Católica de Roma, dois dos quais estavam ao lado dele, juntamente com os seus responsáveis diocesanos. 
Caros jovens, a vossa “Caravana de Paz” é um belo testemunho!” – disse-lhes, exprimindo o desejo de que seja também sinal de empenho quotidiano pela construção da paz onde quer que se encontrem. Depois os jovens dirigiram-se ao Santo Padre dizendo-lhe que querem gritar bem alto a necessidade de paz que há no mundo. E afirmaram que é necessária justiça e compreensão, por isso, trouxeram as suas pequenas renúncias para entregá-las a um grupo de rapazes e raparigas egipcios que com a ajuda da comunidade jesuíta de Alexandria criaram uma pequena companhia teatral. Assim, os meninos e meninas que viviam nas ruas da cidade de Alexandria passaram a ser, através deste projecto, protagonistas do seu futuro.

E o encontro que começara com as reflexões do Santo Padre sobre as leituras bíblicas deste domingo, concluiu-se com a libertação de algumas pombas, símbolo do Espírito de Deus, que disse Bento XVI, doa a paz a quantos acolhem o seu amor…. 
“… a quanti accolgono il suo amore” 
Amor que somos chamados a manifestar também através da santificação do domingo como Dia do Senhor, disse o Papa ainda antes da reza das Ave Marias. Inspirando-se na liturgia deste domingo, em que São Lucas, nos fala de um certo Teófilo, nome que significa “amigo de Deus”, Bento XVI disse que podemos ver nele o crente que se aproxima de Deus e quer conhecer o Evangelho. 
Bento XVI comentou depois uma outra passagem do Evangelho deste domingo que apresenta Jesus na sinagoga de Nazaré a participar, juntamente com os seus concidadãos, na oração, na escuta das Escrituras (texto do Torah ou dos Profetas) seguidas de comentário. Aconteceu que naquele dia o texto referia-se a Ele. No fim Jesus comentou: “Hoje realizou-se esta escritura que vocês acabaram de ouvir” . 
Este hoje – continuou Bento XVI citando São Cirilo de Alexandria, posto entre a primeira e a última vinda de Cristo, está ligada à capacidade do crente de ouvir e rever a própria vida. Mas o Papa foi ainda mais além, afirmando que “em sentido mais radical, é o próprio Jesus o “hoje” da salvação na história porque leva à concretização a plenitude da redenção”. E prosseguiu
Caros amigos esta passagem interpela “hoje” também a nós. Antes de mais faz-nos pensar no nosso modo de viver o domingo: dia de repouso e da família, mas antes ainda dia que deve ser dedicado ao Senhor, participando na Eucaristia, na qual nos nutrimos do Corpo e Sangue de Cristo e da sua Palavra de vida”. 
O evangelho deste domingo convida-nos ainda – afirmou o Papa – a interrogar-nos sobre a nossa capacidade de escuta. 
Antes de poder falar de Deus e com Deus, é preciso escutá-lo, e a liturgia da Igreja é a “escola” desta escuta do Senhor que nos fala”. 
A liturgia de hoje recorda-nos ainda – frisou o Papa – que qualquer momento pode tornar-se num “hoje” propício para a nossa conversão, porque a salvação é história que continua para a Igreja e para cada discípulo de Cristo. Este – concluiu Bento XVI – é o sentido cristão do “carpe diem” ou seja acolhe o “hoje” em que Deus te chama para te dar a salvação!
 Fonte: radio vaticano

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

São esperados 400 jovens portugueses na JMJ do Rio - o depoimento do Padre Eduardo Novo da Pastoral Juvenil

 Portugal poderá levar este ano cerca de 400 jovens à Jornada Mundial da Juventude que vai decorrer no Rio de Janeiro de 23 e 28 de Julho. Esta é a expectativa do director do departamento nacional da pastoral juvenil que garante desde já a inscrição de quase uma centena de jovens, metade dos quais da diocese de Lisboa.

Na contagem decrescente para este grande evento da igreja católica que culminará com a participação do Papa, a hora é de preparação dos jovens a começar por aspectos práticos que têm a ver com os elevados custos desta viagem que poderão chegar aos 1500 euros.

Alertas do padre Eduardo Novo em entrevista ao nosso correspondente em Portugal Domingos Pinto onde começa por destacar as iniciativas que estão a marcar esta preparação para a jornada Mundial da Juventude…

"Os olhos da fé são capazes de ver o invisível" - o Papa Bento XVI na Audiência Geral

Esta manhã o Santo Padre recebeu os peregrinos em Audiência Geral na Sala Paolo VI. Ouça aqui a sua síntese da catequese e a saudação em língua portuguesa: RealAudioMP3 


Na Sala Paolo VI o Papa recebeu esta manhã milhares de peregrinos em Audiência Geral. Como habitualmente dedica os primeiros minutos da audiência para propôr uma catequese. Hoje deu início a um ciclo de catequeses sobre o Credo. Desde logo pelo príncipio:

O Credo começa assim: "Eu acredito em Deus..." É uma afirmação fundamental, aparentemente simples na sua essencialidade, mas que abre ao infinito mundo da relação com o Senhor e com o seu mistério.

Acreditar em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da Sua Palavra e obediência alegre à sua revelação. Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica "a fé é um ato pessoal: é a livre resposta do homem à iniciativa de Deus que se revela". Mas, onde podemos escutar o deus que nos fala? Fundamental é a Sagrada Escritura, onde a Palavra de Deus faz-se audível para nós e alimenta a nossa vida de amigos de Deus. Toda a Bíblia fala da fé e ensina-nos a fé narrando uma história em que Deus leva em frente o seu projeto de redenção. O Santo Padre concretiza estas afirmações:

Muito belo, neste particular, é o capítulo 11 da Carta aos Hebreus onde se fala da fé e se colocam em evidência as grandes figuras bíblicas que a viveram, tornando-se modelo para todos os crentes: A fé é fundamento daquilo que se espera e prova daquilo que não se vê"

Os olhos da fé são capazes de ver o invisível e o coração do crente pode esperar para além de cada esperança, precisamente como Abraão, de quem Paulo diz na Carta aos Romanos "acreditou profundamente na esperança, contra qualquer esperança". A fé conduz Abraão a percorrer um caminho de paradoxo. Ele será abençoado mas sem os sinais visíveis da benção. Abraão, o crente, ensina-nos a fé e é como estrangeiro que nos indica a verdadeira pátria. A fé, assim, faz de nós peregrinos, inseridos no mundo e na história mas em caminho para a pátria celeste. Afirmar "Eu creio em Deus", leva-nos a sair continuamente de nós mesmos, como Abraão, para levar na realidade em que vivemos a certeza que nos vem da fé. O Santo Padre sintetizou a catequese apresentada e saudou os peregrinos presentes em língua portuguesa. 

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje quero começar a reflectir convosco sobre o Credo, a nossa Profissão de Fé, que inicia com estas palavras: «Creio em Deus»; um Deus, que Se revela e fala aos homens, convidando-os a entrar em comunhão com Ele. Assim no-lo mostra a Bíblia na vida de muitas pessoas. Uma delas é Abraão, chamado «o pai de todos os crentes». A fé leva-o a percorrer um caminho paradoxal, pois será abençoado, mas sem os sinais visíveis da bênção. Abraão, na fé, sabe discernir a bênção divina para além das aparências, confiando na presença do Senhor mesmo quando os seus caminhos são misteriosos. Os olhos da fé são capazes de ver o invisível. Também nós, quando dizemos «Creio em Deus», afirmamos como Abraão: «Entrego-Me nas vossas mãos! Entrego-me a Vós, Senhor!», para fundar em Vós a minha vida e deixar que a vossa Palavra a oriente nas opções concretas de cada dia.

Amados peregrinos por rotas e caminhos diversos, mas hoje com paragem comum neste Encontro com o Papa que vos dá as boas-vindas e saúda, especialmente à tripulação da fragata «Liberal» do Brasil e à delegação de várias entidades eclesiais e civis comprometidas na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e guiadas pelo Arcebispo local, Dom Orani. Só de mãos dadas, podereis realizar a travessia… Agradecido pela visita, dou-vos a minha Bênção, extensiva às vossas famílias. Esta manhã o Santo Padre recebeu os peregrinos em Audiência Geral na Sala Paolo VI. Ouça aqui a sua síntese da catequese e a saudação em língua portuguesa: RealAudioMP3 


Na Sala Paolo VI o Papa recebeu esta manhã milhares de peregrinos em Audiência Geral. Como habitualmente dedica os primeiros minutos da audiência para propôr uma catequese. Hoje deu início a um ciclo de catequeses sobre o Credo. Desde logo pelo príncipio:

O Credo começa assim: "Eu acredito em Deus..." É uma afirmação fundamental, aparentemente simples na sua essencialidade, mas que abre ao infinito mundo da relação com o Senhor e com o seu mistério.

Acreditar em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da Sua Palavra e obediência alegre à sua revelação. Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica "a fé é um ato pessoal: é a livre resposta do homem à iniciativa de Deus que se revela". Mas, onde podemos escutar o deus que nos fala? Fundamental é a Sagrada Escritura, onde a Palavra de Deus faz-se audível para nós e alimenta a nossa vida de amigos de Deus. Toda a Bíblia fala da fé e ensina-nos a fé narrando uma história em que Deus leva em frente o seu projeto de redenção. O Santo Padre concretiza estas afirmações:

Muito belo, neste particular, é o capítulo 11 da Carta aos Hebreus onde se fala da fé e se colocam em evidência as grandes figuras bíblicas que a viveram, tornando-se modelo para todos os crentes: A fé é fundamento daquilo que se espera e prova daquilo que não se vê"

Os olhos da fé são capazes de ver o invisível e o coração do crente pode esperar para além de cada esperança, precisamente como Abraão, de quem Paulo diz na Carta aos Romanos "acreditou profundamente na esperança, contra qualquer esperança". A fé conduz Abraão a percorrer um caminho de paradoxo. Ele será abençoado mas sem os sinais visíveis da benção. Abraão, o crente, ensina-nos a fé e é como estrangeiro que nos indica a verdadeira pátria. A fé, assim, faz de nós peregrinos, inseridos no mundo e na história mas em caminho para a pátria celeste. Afirmar "Eu creio em Deus", leva-nos a sair continuamente de nós mesmos, como Abraão, para levar na realidade em que vivemos a certeza que nos vem da fé. O Santo Padre sintetizou a catequese apresentada e saudou os peregrinos presentes em língua portuguesa. 

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje quero começar a reflectir convosco sobre o Credo, a nossa Profissão de Fé, que inicia com estas palavras: «Creio em Deus»; um Deus, que Se revela e fala aos homens, convidando-os a entrar em comunhão com Ele. Assim no-lo mostra a Bíblia na vida de muitas pessoas. Uma delas é Abraão, chamado «o pai de todos os crentes». A fé leva-o a percorrer um caminho paradoxal, pois será abençoado, mas sem os sinais visíveis da bênção. Abraão, na fé, sabe discernir a bênção divina para além das aparências, confiando na presença do Senhor mesmo quando os seus caminhos são misteriosos. Os olhos da fé são capazes de ver o invisível. Também nós, quando dizemos «Creio em Deus», afirmamos como Abraão: «Entrego-Me nas vossas mãos! Entrego-me a Vós, Senhor!», para fundar em Vós a minha vida e deixar que a vossa Palavra a oriente nas opções concretas de cada dia.

Amados peregrinos por rotas e caminhos diversos, mas hoje com paragem comum neste Encontro com o Papa que vos dá as boas-vindas e saúda, especialmente à tripulação da fragata «Liberal» do Brasil e à delegação de várias entidades eclesiais e civis comprometidas na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e guiadas pelo Arcebispo local, Dom Orani. Só de mãos dadas, podereis realizar a travessia… Agradecido pela visita, dou-vos a minha Bênção, extensiva às vossas famílias. 

 fonte: radio vaticano


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Hoje, festa de Santa Inês, seguindo a tradição, Papa Bento XVI benzeu dois cordeiros, cuja lã servirá para confecionar os "pálios" a conferir aos novos arcebispos

A Igreja celebra hoje, 21 de janeiro, a memória litúrgica de Santa Inês. Conforme uma antiga tradição, foram apresentados ao Santo Padre, nesta manhã, os cordeiros cuja lã servirá para confeccionar os “pálios” - a fita que o Papa entregará na festa de São Pedro e São Paulo (29 de junho) aos novos arcebispos metropolitas como insígnia da sua responsabilidade. Os cordeiros, que Bento XVI benzeu, na audiência que teve lugar ao fim da manhã, são o símbolo do martírio de Santa Inês.
Também esta manhã, Bento XVI recebeu em audiências sucessivas, o cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Génova, presidente da Conferência Episcopal Italiana, e quatro bispos da Calábria (região do Sudeste da Itália). 
 fonte: radio vatican

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Audiência geral: Papa fala da "revelação" de Deus, em Cristo, e pede orações pela unidade. Interveio grupo "Cantorias" de Viseu

A “Semana de oração pela unidade dos Cristãos” foi recordada pelo Papa na audiência geral. Referindo o tema deste ano, inspirado numa passagem do profeta Miqueias, “Aquilo que o Senhor exige de nós”, Bento XVI pediu a todos os cristãos que rezem pela unidade entre todos: “Convido todos a rezarem, pedindo com insistência a Deus o grande dom da unidade entre todos os discípulos do Senhor. Que a força inexaurível do Espírito Santo nos estimule a um empenho sincerro de busca da unidade, para que possamos professar todos juntos que Jesus é o Salvador do mundo”. Na alocução mais desenvolvida (em italiano), o Santo Padre falou da “revelação” de Deus, em Jesus Cristo. Ouçamos as palavras com que resumiu em português a sua catequese: RealAudioMP3 
"Queridos irmãos e irmãs,
Deus dá-se a conhecer, revela-se, entra na história, agindo por meio de mediadores, como Moisés, os Juízes, os Profetas, que comunicam ao seu povo a Sua vontade. Esta revelação alcança a sua plenitude em Jesus Cristo. N’Ele, Deus vem visitar a humanidade, de um modo que excede tudo o que se podia esperar: fazendo-Se homem. Com Cristo, se concretiza um desejo que permeava todo o Antigo Testamento: ver a face de Deus. De fato, por um lado, o povo de Israel sabia que Deus tinha uma face, ou seja, é Alguém com quem podemos entrar em relação, mas por outro lado, estavam cientes de que era impossível, nesta vida, ver a face de Deus; esta permanecia misteriosa, inacessível e, portanto, não representável. Mas, com a Encarnação, Deus assume uma face humana. Jesus nos mostra a face de Deus e por isso é o Mediador e a plenitude de toda a revelação: n’Ele vemos e encontramos o Pai; n’Ele podemos invocar a Deus como Pai; n’Ele temos a salvação." 

Presente nesta audiência um grupo português – “Cantorias”, da diocese de Viseu, que fez uma breve intervenção musical, muito aplaudida. Bento XVI saudou-os expressamente: RealAudioMP3 
"Uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente ao grupo de “Cantorias”, da Diocese de Viseu: me quisestes recordar em vosso canto. Agradeço-vos e, de bom grado, vos encorajo na consagração à Virgem Maria para um feliz êxito na vossa configuração a Cristo. Desçam sobre vós e vossas famílias as Bênçãos de Deus. Obrigado."

domingo, 13 de janeiro de 2013

Papa agradece às forças da ordem do Vaticano a competência com que desenvolvem a sua missão e exorta à cortesia e paciência com todos os peregrinos

Recebendo em audiência na tarde desta sexta-feira, o Corpo Policial (Gendarmaria) e os Bombeiros da Cidade do Vaticano, o Santo Padre manifestou-lhes estima e gratidão pela generosa atividade que desenvolvem “com competência, discrição e eficiência e não sem sacrifício”. "Quase todos os dias tenho a oportunidade de conhecer alguns de vós nos vários locais de serviço, experimentando pessoalmente o vosso profissionalismo em garantir a ordem, a segurança do Papa e daqueles que residem no Estado ou das pessoas que participam das celebrações e encontros que se realizam no Vaticano".
Bento XVI sublinhou que as forças da ordem da Cidade do Vaticano estão chamadas a desempenhar também “a tarefa de acolher com cortesia e gentileza os peregrinos e visitantes que chegam ao Vaticano de várias partes do mundo”. "Este trabalho de vigilância e controle que desempenhais com diligência e solicitude, é certamente delicado e requer paciência, perseverança e a disponibilidade de ouvir. É um serviço muito útil para a realização tranquila e segura da vida quotidiana e das manifestações religiosas no Vaticano”.
O Papa convidou a ver nos peregrinos e visitantes o rosto de um irmão que Deus coloca no nosso caminho, para que se sintam parte da grande família humana. Evocando a sua recente mensagem para o Dia Mundial da Paz, Bento XVI sublinhou que “a realização da paz depende em grande parte do reconhecimento de ser, em Deus, uma única família humana.

 Fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=655029

Migrantes, peregrinos de fé e esperança, como Abraão: Papa no Angelus

Ao meio-dia, já da janela do seu apartamento, Bento XVI dirigiu-se, como todos os domingos, aos fiéis congregados na Praça de São Pedro, assim como aos muitos mais que o seguiam através dos diferentes meios de comunicação. E começou por observar que com este domingo depois da Epifania se conclui o Tempo litúrgico do Natal: 
“tempo de luz, a luz de Cristo que, como novo sol que surgiu no horizonte da humanidade, afasta as trevas do mal e da ignorância” 

Antes da recitação das Ave Marias, concluindo uma breve catequese em que retomou de maneira concisa os pontos desenvolvidos na homilia da Missa celebrada na Capela Sistina, Bento XVI referiu precisamente a alegria de ter tido ocasião de batizar um grupo de crianças nascidas nos últimos três ou quatro meses e dirigiu o seu pensamento a todos os bebés:
“Neste momento quereria estender a minha oração e a minha bênção a todos os recém-nascidos; mas sobretudo convidar todos a fazerem memória do nosso Batismo, daquele renascimento espiritual que nos abriu a via da vida eterna.
Possa cada cristão, neste Ano da fé, redescobrir a beleza de ter renascido do alto, do amor de Deus, e viver como filho de deus”. 

O Dia Mundial do Migrante e Refugiado, que hoje se celebra, foi recordado expressamente pelo Papa, após o Angelus, citando a mensagem divulgada para esta ocasião, em que comparava as migrações a uma “peregrinação de fé e de esperança”.
“Quem deixa a própria terra, fá-lo porque espera num futuro melhor, mas fá-lo também porque confia em Deus que guia os passos do homem, como Abraão. E é assim que os migrantes são portadores de fé e de esperança”.

Bento XVI concluiu saudando e abençoando todos os migrantes, antes de mais os que vivem e trabalham em Roma, confiando-os à proteção de Santa Francisca Cabrini e do Beato João Batista Scalabrini – que tanto se dedicaram à sua causa.

 Fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=655303

Festa do Batismo do Senhor: Papa batiza 20 crianças na Capela Sistina.

Neste domingo 13 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Bento XVI celebrou Missa na Capela Sistina, com a administração do batismo a 20 crianças. Na oração dos fiéis, rezou-se pela família, Igreja doméstica, e pelos pais, para que sejam capazes de educar os filhos na fé. Rezou-se também pelas crianças vítimas de maus tratos, fome ou doenças. 
Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI fez notar que São Lucas sublinha “a via de abaixamento e de humildade que o Filho de Deus escolheu livremente para aderir ao projeto do Pai, para ser obediente à sua vontade de amor ao homem em tudo, até ao sacrifício da cruz”. Jesus dá início ao seu ministério público deslocando-se ao rio Jordão para receber de João um batismo de penitência e de conversão. Precisamente Aquele que é sem pecado junta-se aos pecadores para se fazer batizar, para realizar este gesto de penitência. “Jesus quer colocar-se da parte dos pecadores, tornando-se solidário com eles, exprimindo a proximidade de Deus. Jesus mostra-se solidário conosco, com a nossa dificuldade em nos convertermos, em deixar os nossos egoísmos, de nos desapegarmos dos nosso pecados, para nos dizer que se O aceitamos na nossa vida, Ele é capaz de nos aliviar e de nos conduzir às alturas de Deus Pai”. 

“Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana, viveu-a até ao mais profundo, exceto no pecado e está em condições de compreender a debilidade e a fragilidade. Ele compadece-se, escolhe sofrer com os homens, fazer-se penitente no meio deles.” É precisamente perante este ato de amor humilde da parte do Filho de Deus que se abrem os céus, se manifesta visivelmente o Espírito Santo e se ouve uma voz do Alto, do Pai que reconhece o seu Filho unigénito, o Amado.
Evocando então o batismo que estava para administrar, o Papa recordou que aquelas crianças estavam para ser “unidas de modo profundo e para sempre a Jesus, imersas no mistério da sua morte, fonte de vida, para participar na sua vida, para renascer para uma vida nova, tornando-se membros vivos do único corpo que é a Igreja.
Dirigindo-se aos pais das crianças que estavam para ser batizadas, Bento XVI fez notar que ao pedir para os filhos este sacramento, eles testemunham a sua própria fé, a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. “É a alegria que brota da consciência de terem recebido um grande dom de deus, precisamente a fé… É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos descobrirmos confiados às suas mãos, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor… numa relação pessoal com Jesus, relação que orienta toda a existência humana”. 
O Papa lembrou também aos padrinhos e madrinhas “a importante tarefa de apoiar e ajudar a obra educativa dos pais, acompanhando-os na transmissão das verdades da fé e no testemunho dos valores do Evangelho, fazendo crescer as crianças numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor”. 

Convidando-os a darem sempre bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs, o Papa reconheceu que “não é fácil manifestar abertamente e sem ambiguidades aquilo em que se crê, sobretudo no contexto em que vivemos, perante uma sociedade que muitas vezes considera fora moda e fora do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus”. “Seguindo esta mentalidade, pode haver também entre os cristãos o risco de considerar como limitativa a relação com Jesus, como algo que mortifica a própria realização pessoal”. 

“Deus é visto como o limite da nossa liberdade, um limite a eliminar para que o homem possa ser totalmente ele mesmo. Mas não é assim! Esta visão mostra não se ter percebido nada da relação com Deus. Mas é precisamente à medida que se avança no caminho da fé que se compreende que Jesus exerce sobre nós a ação libertadora do amor de Deus”. 
 Fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=655271

sábado, 12 de janeiro de 2013

Papa agradece às forças da ordem do Vaticano a competência com que desenvolvem a sua missão e exorta à cortesia e paciência com todos os peregrinos

Recebendo em audiência na tarde desta sexta-feira, o Corpo Policial (Gendarmaria) e os Bombeiros da Cidade do Vaticano, o Santo Padre manifestou-lhes estima e gratidão pela generosa atividade que desenvolvem “com competência, discrição e eficiência e não sem sacrifício”. "Quase todos os dias tenho a oportunidade de conhecer alguns de vós nos vários locais de serviço, experimentando pessoalmente o vosso profissionalismo em garantir a ordem, a segurança do Papa e daqueles que residem no Estado ou das pessoas que participam das celebrações e encontros que se realizam no Vaticano".
Bento XVI sublinhou que as forças da ordem da Cidade do Vaticano estão chamadas a desempenhar também “a tarefa de acolher com cortesia e gentileza os peregrinos e visitantes que chegam ao Vaticano de várias partes do mundo”. "Este trabalho de vigilância e controle que desempenhais com diligência e solicitude, é certamente delicado e requer paciência, perseverança e a disponibilidade de ouvir. É um serviço muito útil para a realização tranquila e segura da vida quotidiana e das manifestações religiosas no Vaticano”.
O Papa convidou a ver nos peregrinos e visitantes o rosto de um irmão que Deus coloca no nosso caminho, para que se sintam parte da grande família humana. Evocando a sua recente mensagem para o Dia Mundial da Paz, Bento XVI sublinhou que “a realização da paz depende em grande parte do reconhecimento de ser, em Deus, uma única família humana.

 Fonte: http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=655029

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Jornal Hoje: juventude católica mostra sua força nas redes sociais

"As pessoas precisavam ver a mobilização dessa juventude que acredita em Deus", escreve jovem pedindo para que a JMJ Rio 2013 seja tema da próxima reportagem do quadro Jovens do Brasil do telejornal.


No dia 1 de janeiro, a fanpage do 'Jornal Hoje', um telejornal da Rede Globo de Televisão, informou: "na semana que vem o Jovens do Brasil está de volta e quem escolhe o tema da próxima reportagem é você". Jovens do Brasil é um quadro que tem como objetivo "saber o que os adolescentes pensam, as suas preocupações, os desejos dos jovens", esclareceu o apresentador Evaristo Costa.

"Qual assunto você quer ver no Jornal Hoje? Mande sua sugestão e participe", acerca desta convocação a juventude católica tem se mobilizado nas sugestões: a Jornada Mundial da Juventude. A postagem já chega a cerca de 24 mil comentários de jovens, pedindo a reportagem sobre a JMJ Rio 2013.

Para Lucas Pagotti assim como para milhares de outros jovens o tema deve ser a Jornada Mundial da Juventude. "Tem muita coisa a ser mostrada! Tem que mostrar a força por traz desse movimento...", escreveu no Facebook. Segundo Josilene Campello, "as pessoas precisavam ver a mobilização dessa juventude que acredita em Deus, no amor, na justiça e na união, valores muitas vezes deixados de lado pela mídia".

Para participar basta acessar a postagem referente, clicando aqui, e comentar, pedindo que a próxima reportagem do quadro Jovens do Brasil seja a Jornada Mundial da Juventude, que vai ocorrer em julho deste ano no Rio de Janeiro, com a presenta do Papa Bento XVI.

Da redação do Portal Ecclesia.

palavras do Papa


"Vi chiedo di unirvi a me nella preghiera per la Siria, affinché il dialogo costruttivo prenda il posto dell’orribile violenza. I Nigeriani occupano un posto speciale nel mio cuore; molti di loro sono stati vittime di violenze senza senso negli ultimi mesi." (Benedetto XVI)
TRADUÇÃO:"Peço-lhe para se juntar a mim em oração pela Síria, que o diálogo construtivo toma o lugar da violência horrível. Os nigerianos ocupam um lugar especial no meu coração; muitos deles foram vítimas de violência sem sentido nos últimos meses." (Bento XVI)
 Fonte: facebook Papa Benedetto XVI

PARA REFLETIR


Encontro em Addis-Abeba para tentar resolver diferendos entre Sudão e Sudão do Sul: D. Pinto entrevista missionário

O destino dos povos do Sudão - o do norte muçulmano e o do sul cristão, que deu origem ao mais jovem país do mundo - joga-se hoje em Addis Abeba, capital da Etiópia. É mais uma cimeira desta vez mediada pela União Africana que junta os presidentes dos dois países para ver se desbloqueiam o cumprimento de nove acordos de cooperação assinados há mais de três meses. Um dos principais temas em discussão diz respeito à região fronteiriça de Abyei, rica em petróleo e reivindicada pelos dois países, um contencioso que se agravou desde que o Sudão do Sul se tornou independente em Julho de 2011.
No terreno, em Juba, capital do Sudão do Sul está um missionário português…. …o padre José Vieira que em entrevista ao nosso correspondente em Portugal Domingos Pinto explica porque é que está tão pessimista quanto ao desfecho destas conversações… 
 Fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=653132

Bento XVI expõe aos Embaixadores as suas preocupações e votos relativamente às maiores questões do momento

Como habitualmente no início do ano, Bento XVI recebeu nesta segunda-feira de manhã os membros do Corpo Diplomático, aos quais dirigiu um discurso em que passou em resenha os problemas de justiça e paz, através do mundo, exprimindo as suas preocupações e propostas, a esse propósito.

Bento XVI começou por se congratular com as “relações frutuosas que a Igreja Católica mantém, em todo o mundo, com as autoridades civis”. “Trata-se de um diálogo que tem a peito o bem integral, espiritual e material, de cada homem e visa promover por toda a parte a sua dignidade transcendente”. Esta dimensão “católica” da Igreja, que a leva a abraçar todo o universo e, portanto, cada povo, cultura e tradição (sublinhou o Papa), “não constitui uma ingerência na vida das diversas sociedades, mas serve para iluminar a recta consciência dos seus cidadãos e convidá-los a trabalhar pelo bem de cada pessoa e o progresso do género humano”. 
Foi neste contexto que Bento XVI situou os acordos bilaterais estabelecidos ou ratificados em 2012 com vários países, assim como “as inesquecíveis viagens apostólicas por ele realizadas ao México, a Cuba e ao Líbano. “Ocasiões privilegiadas – disse – para reafirmar o empenhamento cívico dos cristãos naqueles países e também para promover a dignidade da pessoa humana e os fundamentos da paz”. 

Referindo o anúncio do anjo aos pastores, na noite de Natal, glorificando a Deus e proclamando a paz para a humanidade, o Santo Padre chamou a atenção para a “estreita relação entre Deus e o anseio profundo que sempre tem o homem de conhecer a verdade, praticar a justiça e viver na paz”, como escrevia há 50 anos João XXIII na Encíclica “Pacem in Terris”. 
Bento XVI deplorou o facto de hoje em dia por vezes se pensar que a verdade, a justiça e a paz são utopias que se auto-excluem. Ora, “diversamente, na perspectiva cristã, há uma ligação íntima entre a glorificação de Deus e a paz dos homens na terra, de tal modo que a paz não resulta meramente de um esforço humano, mas deriva do próprio amor de Deus… Na realidade, sem uma abertura ao transcendente, o homem cai como presa fácil do relativismo e, consequentemente, torna-se-lhe difícil agir de acordo com a justiça e comprometer-se pela paz.”

Referindo o “fanatismo de matriz religiosa” que continua a ceifar vítimas, o Santo Padre voltou uma vez mais a sublinhar que se trata duma “falsificação da própria religião, uma vez que esta visa reconciliar o homem com Deus, iluminar e purificar as consciências e tornar claro que cada homem é imagem do Criador”. “A paz constitui, ao mesmo tempo, dom de Deus e tarefa do homem, porque exige a sua resposta livre e consciente”, como o sugere o tema, este ano, do Dia Mundial da Paz: Bem-aventurados os obreiros da paz. 
Recordando “a grave responsabilidade de trabalhar pela paz” que incumbe primariamente às autoridades civis e políticas”, Bento XVI passou em revista “os numerosos conflitos que continuam a ensanguentar a humanidade, a começar pelo Médio Oriente”. Antes de mais, a Síria, “dilacerada por contínuos massacres e palco de imensos sofrimentos para a população civil”. 
“Renovo o meu apelo para que se deponham as armas e possa, o mais rápido possível, prevalecer um diálogo construtivo para acabar com um conflito que, se perdurar, não conhecerá vencedores mas apenas derrotados, deixando em campo atrás de si apenas ruínas.” 

Uma referência também à Terra Santa: “Na sequência do reconhecimento da Palestina como Estado Observador não - Membro das Nações Unidas, renovou os seus “votos de que israelitas e palestinianos, com o apoio da comunidade internacional, se empenhem por chegar a uma convivência pacífica no contexto de dois Estados soberanos onde o respeito pela justiça e as legítimas aspirações de ambos os povos seja tutelado e garantido”.

Especial atenção mereceu, no discurso do Papa ao Corpo Diplomático, o continente africano: “Também no Norte de África é prioritária a cooperação de todos os componentes da sociedade, devendo ser garantida a cada um deles a plena cidadania, a liberdade de professar publicamente a sua religião e a possibilidade de contribuir para o bem comum”. 
Bento XVI exprimiu a todos os egípcios a sua proximidade e oração neste período em que se formam novas instituições. Estendendo depois o olhar para a África subsaariana, o Papa encorajou os esforços para construir a paz, “sobretudo nos lugares onde permanecem abertas as feridas das guerras e onde pesam graves consequências humanitárias”. “Penso de modo particular na região do Corno de África, bem como no leste da República Democrática do Congo, onde recrudesceram as violências, forçando muitas pessoas a abandonar as suas casas, as próprias famílias e ambientes de vida. Ao mesmo tempo, não posso ignorar as outras ameaças que se desenham no horizonte. Com intervalos regulares, a Nigéria vê-se palco de atentados terroristas que ceifam vítimas, sobretudo entre os fiéis cristãos reunidos em oração, como se o ódio quisesse transformar templos de oração e de paz em centros de pavor e dissensão”. 
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sábado, 5 de janeiro de 2013

Bento XVI ordena neste domingo, Epifania do Senhor, quatro novos bispos, entre os quais mons. Georg Gänswein, seu secretário pessoal

Neste domingo, 6 de janeiro, a Igreja celebra a solenidade da Epifania do Senhor. Em Roma, na basílica de São Pedro, às 9 horas, Bento XVI preside a uma solene Eucaristia em que procederá à ordenação episcopal de quatro novos bispos: 
- Mons. Angelo Vincenzo Zani, do clero da diocese italiana de Brescia, 62 anos, nomeado Secretário da Congregação para a Educação Cristã; - Mons. Fortunatus Nwachukwu, do clero da diocese de Aba (Nigéria), 51 anos, nomeado Núncio Apostólico na Nicarágua; - Mons. Georg Gänswein, do clero da diocese de Freiburg im Breisgau (Alemanha), 55 anos, secretário pessoal do Santo Padre, nomeado Prefeito da Casa Pontifícia; - e Mons. Nicolas Henry Marie Denis Thevenin, francês, da Comunidade de Saint Martin, incardinado na arquidiocese italiana de Génova, 53 anos, que era secretário pessoal do cardeal Bertone, Secretário de Estado e nomeado Núncio Apostólico na Guatemala.

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O Santo Padre nomeou Núncio Apostólico na República Árabe do Egito o arcebispo D. Jean-Paul Gobel, francês, 68 anos, que desde outubro de 2007 era Núncio Apostólico no Irão.
Bento XVI nomeou responsável pela direção da Contabilidade do Estado da Cidade do Vaticano o doutor António Chiminello, que exercia já as funções de vice - diretor desse mesmo serviço. 
 Fonte: radio vaticano

Missa da Jeventude


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cristãos perseguidos: entrevista ao coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa (em Itália)

A Igreja celebrou há pouco Santo Estevão, o primeiro mártir que, apedrejado até a morte, pedia ao Senhor para não imputar este pecado àqueles que o estavam matando. O pensamento vai, pois, para os muitos cristãos que no mundo sofrem perseguição ou são mortos pela fé em Cristo. Quem confirma que este fenómeno é, infelizmente, ainda muito difundido, é o coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália, Massimo Introvigne, entrevistado por Debora Donnini:
- O Centro de estatísticas religiosas talvez mais avançado é aquele fundado e dirigido - até à sua morte, em 2011 - por David Barrett, nos Estados Unidos. Segundo este Centro, estima-se que também neste ano de 2012, foram assassinados pela sua fé 105 000 cristãos: isto significa um morto em cada 5 minutos. As proporções são, portanto, assustadoras ... 

Há países, como a Nigéria, onde por causa da violência fundamentalista dos Boko Aram, é perigoso até mesmo ir à Missa, ou seja, ir à missa significa arriscar a própria vida ...
- As áreas de risco são muitas, podem-se identificar essencialmente três principais: os Países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico - Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e algumas regiões do Egito; os Países onde ainda existem regimes totalitários de estilo comunista, à frente dos quais está a Coreia do Norte; e ainda os Países onde existem nacionalismos étnicos, que identificam a identidade nacional com uma religião em particular, de modo que os cristãos seriam traidores da Nação. Penso nas violências do Estado de Orissa , na Índia. Na verdade, em muitos destes Países ir à missa ou até mesmo ir à catequese tornou-se em si mesmo perigoso. Na Nigéria, houve um massacre de crianças que iam à catequese.

- No Paquistão, a lei da blasfémia para os cristãos, de facto, constitui um grande perigo ... Mesmo em nome desta lei recordamos Asia Bibi, a mulher mãe de cinco filhos ainda na prisão, condenada à morte exactamente em nome desta lei ...
- A Itália foi o primeiro País a adoptar Asia Bibi. Certamente os seus esforços até agora salvaram-lhe a vida, mas não devemos esquecer as execuções e os linchamentos, porque às vezes é a própria multidão – eventualmente reforçada por algum pregador - que lincha o acusado antes da condenação. No Paquistão tornou-se, infelizmente, cenas habituais e não existe apenas o caso de Asia Bibi.

Em sua opinião, porque é que há tanto ódio para com os cristãos no mundo, de facto, ao ponto de se tornarem no gruporeligioso mais perseguido?
- De um lado está a perseguição sangrenta, as mortes por assassinato e as torturas, que são o resultando de algumas ideologias específicas: a ideologia do fundamentalismo islâmico radical, as versões mais agressivas dos etno-nacionalismos e, naturalmente, o que ainda sobrevive da velha ideologia comunista. Sem colocarmos absolutamente no mesmo plano dos mortos - que certamente seria errado - devemos, contudo, recordar que existem fenómenos de intolerância, que é um facto cultural, ou de discriminação por meio de medidas legislativas injustas, que se verificam também nos nossos países, mesmo no Ocidente, como o Santo Padre recordou novamente na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013. Não surpreendentemente, no discurso de cumprimentos de Natal à Cúria Romana há poucos dias, o Papa falou dos perigos e, por assim dizer, de uma ditadura cultural exercida por uma ideologia específica, e entre as várias tem aquela do “gender” (género). Estas ideologias, é claro, sentem-se ameaçadas pela voz dos cristãos e pela voz da Igreja e, portanto, os seus lobistas promovem campanhas de intolerância e discriminação.

Santo Estêvão morreu pedindo ao Senhor para não imputar aos seus assassinos este pecado. A partir dos testemunhos que recolheu, emerge que os cristãos, claramente através da misericórdia de Deus, conseguem perdoar os seus perseguidores?
- Naturalmente, quando se fala de 105 000 mortos por ano, nem todos estes são mártires no sentido teológico do termo. No entanto, dentro deste número existe um - certamente menor - que inclui pessoas que muito conscientemente oferecem a sua vida para a Igreja e muitas vezes rezam também para os seus perseguidores e a estes oferecem o perdão.

E isto é chocante, porque poder perdoarde alguma forma, os próprios perseguidores é verdadeiramente uma obra que vem doSenhor ...
- Devo dizer que esta é uma característica única do cristianismo, porque muitas outras culturas - pré-cristãs e até mesmo pós-cristãs – falam, pelo contrário, da vingança, como direito e até mesmo verdadeiro dever de honra. O Cristianismo teve esta grande função civilizadora, que hoje se tem a tendência para esquecer, de ter substituído a lógica da vingança com a lógica do perdão.
  fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=652626