Brasília (RV) - Durante os dias 27 e 28 de novembro, os bispos membros do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, estiveram reunidos, na sede da instituição, em Brasília (DF). O balanço das atividades da reunião foi apresentado em entrevista coletiva, realizada na manhã do dia 28 de novembro. Participaram da coletiva o presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno; o vice-presidente, Dom José Belisário e o Secretário-Geral, Dom Leonardo Steiner.
Dom Damasceno apresentou uma breve síntese do que foi abordado durante o Consep. Um dos temas tratados foi a preparação da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que acontecerá em Aparecida (SP), em 2013. A novidade para a próxima Assembleia é que todos os bispos ficarão hospedados em apenas dois hotéis, na cidade do Romeiro, o que de acordo com o presidente, “propiciará uma melhor convivência entre os bispos”.
Durante a coletiva, a Presidência da CNBB apresentou uma nota sobre a seca em várias regiões do Nordeste. O texto expressa a solidariedade a toda população que sofre com a intempérie, e que a situação “exige a soma de esforços e de iniciativas de todos: Governo, Igrejas, empresários, Sociedade Civil Organizada – para garantir às famílias a superação de tamanha adversidade”.
Também foram abordadas na coletiva questões referentes à Campanha da Evangelização, iniciada dia 25 de novembro, cujo objetivo é arrecadar fundos para as atividades da Igreja no Brasil. Com o slogan ‘Evangeli.Já’ – neologismo derivado da palavra evangelizar –, a iniciativa demonstra a urgência da evangelização e da cooperação de todos neste processo.
O Cardeal Raymundo Damasceno também afirmou que já teve início a preparação de um Texto Base para a Campanha da Fraternidade de 2014, que tem como tema "Fraternidade e Tráfico Humano". Na oportunidade, foi lançado um livro "Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo", pelo Setor Mobilidade Humana da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, que servirá de subsídio para assuntos relacionados a tráfico de seres humanos e trabalho escravo.
(CM-cnbb)
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Papa: "Deus não é uma inteligência matemática; é uma realidade em nossa vida"
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta chuvosa quarta-feira de outono, o encontro semanal do Pontífice com os fiéis se realizou na Sala Paulo VI, no Vaticano. Como é tradição, o Papa leu a sua reflexão em italiano, e na sequência, resumiu o texto em várias línguas. Prosseguindo a série sobre o Ano da Fé, a questão principal da audiência foi “Como falar de Deus no mundo de hoje?”.
"Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” – começou Bento XVI. "Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho".
O Papa sugeriu imitar o modo de agir de Deus, mas ressalvou que “falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho; uma vida de fé e caridade”. “A família é um lugar privilegiado para a transmissão da fé às novas gerações. Em clima de escuta e de diálogo, cada membro deve ser para o outro um sinal do amor de Deus. Falar de Deus é comunicar-se com alegria, força e simplicidade” – lembrou.
“Assim, em nossas vidas, com nossas famílias, com nossos filhos, poderemos manifestar este mesmo amor de Cristo, estando atentos a todas as necessidades, aos anseios mais profundos, para poder dar uma resposta de esperança à humanidade”.
Em português, o Papa usou as seguintes palavras:
“O anúncio que leva ao encontro com Deus-Amor, revelado de modo único em Jesus crucificado, é destinado a todos: não há salvação fora de Jesus Cristo. Como podemos falar de Deus hoje? O Ano da Fé é ocasião de buscar novos caminhos, sob a inspiração do Espírito Santo, para transmitir a Boa Nova da salvação. Neste sentido, o primeiro passo é procurar crescer na fé, na familiaridade com Jesus e com o seu Evangelho, aprendendo da forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos demais, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela própria família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.
Uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, com votos de serem por todo o lado zelosos mensageiros e testemunhas da fé que vieram afirmar e consolidar neste encontro com o Sucessor de Pedro. Que Deus vos abençoe! Obrigado!”.
(CM)
"Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” – começou Bento XVI. "Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho".
O Papa sugeriu imitar o modo de agir de Deus, mas ressalvou que “falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho; uma vida de fé e caridade”. “A família é um lugar privilegiado para a transmissão da fé às novas gerações. Em clima de escuta e de diálogo, cada membro deve ser para o outro um sinal do amor de Deus. Falar de Deus é comunicar-se com alegria, força e simplicidade” – lembrou.
“Assim, em nossas vidas, com nossas famílias, com nossos filhos, poderemos manifestar este mesmo amor de Cristo, estando atentos a todas as necessidades, aos anseios mais profundos, para poder dar uma resposta de esperança à humanidade”.
Em português, o Papa usou as seguintes palavras:
“O anúncio que leva ao encontro com Deus-Amor, revelado de modo único em Jesus crucificado, é destinado a todos: não há salvação fora de Jesus Cristo. Como podemos falar de Deus hoje? O Ano da Fé é ocasião de buscar novos caminhos, sob a inspiração do Espírito Santo, para transmitir a Boa Nova da salvação. Neste sentido, o primeiro passo é procurar crescer na fé, na familiaridade com Jesus e com o seu Evangelho, aprendendo da forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos demais, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela própria família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.
Uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, com votos de serem por todo o lado zelosos mensageiros e testemunhas da fé que vieram afirmar e consolidar neste encontro com o Sucessor de Pedro. Que Deus vos abençoe! Obrigado!”.
(CM)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Advento
Uberaba (RV) - * A vida passa por transformações e se renova. Por isto, iniciamos mais um Ano Litúrgico, começando com o Ciclo do Natal, na certeza de vida renovada. O Natal é celebrado com muitas festas, contemplando o nascimento de um Rei, o Filho de Deus, cumprindo uma promessa feita pelo Senhor ao Rei Davi.
São quatro domingos chamados de “Advento”, que nos despertam, dentro de um itinerário, para a vinda de Jesus Cristo, Àquele que vem de Deus e assume as condições e realidades humanas. Seu objetivo foi de realizar a reta ordem do universo no cumprimento das Leis divinas marcadas no coração das pessoas.
No mundo dos conflitos, da violência e do caos na ordem social, caímos numa situação de temor e angústia. Nossa esperança fica fragilizada e somos incapazes para uma paz de sustentabilidade. Somente em Jesus Cristo podemos encontrar força e coragem para superar as limitações contidas em nossas fraquezas.
O Advento é tempo de preparação para o Natal. É colocar-se de prontidão para acolher Aquele que nasce transformando a história. Hoje isto acontece no coração das pessoas vigilantes e sensíveis às realidades do bem. Este deve ser o caminho do cristão, reconhecendo a presença de Deus em sua vida.
Todo clima natalino, que começa com o Advento, deve fazer aumentar o amor entre as pessoas. É uma realidade que deve acontecer no relacionamento, na convivência familiar, no trabalho, na escola, enfim, na vida real. É importante a consciência de que a fonte de tudo isto está em Deus. É por isto que Ele vem a nós e fica conosco. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações” (I Ts 4,9).
Sabemos que a fonte do amor é Deus, mas isto não dispensa o esforço pessoal. Temos que viver o amor no meio dos conflitos e tensões a todo instante. Os afazeres da vida não podem obscurecer a ação de Deus em nossa prática de vida. É Ele quem nos dá sustentação para uma realidade de fraternidade e vida mais feliz.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.
(CAS)
São quatro domingos chamados de “Advento”, que nos despertam, dentro de um itinerário, para a vinda de Jesus Cristo, Àquele que vem de Deus e assume as condições e realidades humanas. Seu objetivo foi de realizar a reta ordem do universo no cumprimento das Leis divinas marcadas no coração das pessoas.
No mundo dos conflitos, da violência e do caos na ordem social, caímos numa situação de temor e angústia. Nossa esperança fica fragilizada e somos incapazes para uma paz de sustentabilidade. Somente em Jesus Cristo podemos encontrar força e coragem para superar as limitações contidas em nossas fraquezas.
O Advento é tempo de preparação para o Natal. É colocar-se de prontidão para acolher Aquele que nasce transformando a história. Hoje isto acontece no coração das pessoas vigilantes e sensíveis às realidades do bem. Este deve ser o caminho do cristão, reconhecendo a presença de Deus em sua vida.
Todo clima natalino, que começa com o Advento, deve fazer aumentar o amor entre as pessoas. É uma realidade que deve acontecer no relacionamento, na convivência familiar, no trabalho, na escola, enfim, na vida real. É importante a consciência de que a fonte de tudo isto está em Deus. É por isto que Ele vem a nós e fica conosco. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações” (I Ts 4,9).
Sabemos que a fonte do amor é Deus, mas isto não dispensa o esforço pessoal. Temos que viver o amor no meio dos conflitos e tensões a todo instante. Os afazeres da vida não podem obscurecer a ação de Deus em nossa prática de vida. É Ele quem nos dá sustentação para uma realidade de fraternidade e vida mais feliz.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.
(CAS)
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642124
Pax Christi promove solidariedade ao povo palestino
Pádua (RV) - Sábado, 1º de dezembro, as Nações Unidas recordam o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Naquela data, a organização Pax Christi e a Campanha ‘Pontes e não muros’ realizam um congresso em Pádua, norte da Itália, para lembrar que “trégua não é paz”.
A frágil trégua na Faixa de Gaza e o consequente rastro de tensão e morte nos territórios ocupados e em Israel, carregam este evento de expectativas. Centenas de pessoas já estão inscritas.
Alguns relatores provêm do sul de Israel, outros da Cisjordânia: especialistas e testemunhas do território ocupado vão informar a diretamente a opinião pública a respeito da situação. No próximo dia 29 de novembro, a Assembleia das Nações Unidas poderá acolher o pedido de reconhecimento da Palestina na comunidade das nações.
“Será dado espaço especial a testemunhos daqueles que defendem os direitos violados de milhares de prisioneiros políticos palestinos que permanecem sem voz e invocam justiça” – afirma o comunicado da Pax Christi.
Pax Christi è um movimento católico internacional pela paz nascido na França em 1945.
(CM)
A frágil trégua na Faixa de Gaza e o consequente rastro de tensão e morte nos territórios ocupados e em Israel, carregam este evento de expectativas. Centenas de pessoas já estão inscritas.
Alguns relatores provêm do sul de Israel, outros da Cisjordânia: especialistas e testemunhas do território ocupado vão informar a diretamente a opinião pública a respeito da situação. No próximo dia 29 de novembro, a Assembleia das Nações Unidas poderá acolher o pedido de reconhecimento da Palestina na comunidade das nações.
“Será dado espaço especial a testemunhos daqueles que defendem os direitos violados de milhares de prisioneiros políticos palestinos que permanecem sem voz e invocam justiça” – afirma o comunicado da Pax Christi.
Pax Christi è um movimento católico internacional pela paz nascido na França em 1945.
(CM)
São Paulo acolhe Seminário de Jovens Comunicadores
idade do Vaticano (RV) - A Arquidiocese de São Paulo promove de 30 deste mês a 2 de dezembro próximo, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), o Seminário de Jovens Comunicadores sobre o tema "Nova Evangelização em tempos de rede".
O evento se realiza no contexto de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 e contará com o apoio do assessor do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Pe. Antonio Spadaro.
Mariangela Jaguraba conversou com o Secretário de Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, Rafael Alberto, que nos fala sobre a finalidade desse seminário. (MJ)
O evento se realiza no contexto de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 e contará com o apoio do assessor do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Pe. Antonio Spadaro.
Mariangela Jaguraba conversou com o Secretário de Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, Rafael Alberto, que nos fala sobre a finalidade desse seminário. (MJ)
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642638
Roma acolhe encontro internacional sobre Missão, Igreja e Teologia
Roma (RV) - Realiza-se na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, de 28 a 30 deste mês, o encontro internacional sobre "Missão, Igreja e Teologia há 50 anos do Concílio Vaticano II".
O evento é promovido pela Faculdade de Missiologia a fim de celebrar os 80 anos de fundação dessa instituição e os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.
Uma atenção especial será dedicada à gênese e fisionomia da disciplina missiológica e também aos fatos e motivos de natureza eclesiológica que levaram a Companhia de Jesus a fundar na Gregoriana esta faculdade num período de grande fervor teológico e missionário.
Será também abordado o tema da virada teológica feita pelo Concílio Vaticano II em prol de uma renovada compreensão da missão e da apostolicidade da Igreja. A segunda sessão se abrirá com uma reflexão sobre a atualidade do primeiro capítulo do Decreto ad gentes. Depois o que significa Nova Evangelização e como ela é feita.
A esse propósito, na missa de encerramento do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização realizado, no Vaticano, em outubro passado, Bento XVI destacou que "A nova evangelização está essencialmente ligada à missão ad gentes. A Igreja tem o dever de evangelizar, anunciar a mensagem da salvação aos homens que ainda não conhecem Jesus Cristo.
Por isso, é preciso pedir ao Espírito Santo que suscite na Igreja um renovado dinamismo missionário, cujos protagonistas sejam, de modo especial, os agentes pastorais e os fiéis leigos. A globalização provocou um notável deslocamento de populações, pelo que se impõe a necessidade do primeiro anúncio também nos países de antiga evangelização". (MJ)
O evento é promovido pela Faculdade de Missiologia a fim de celebrar os 80 anos de fundação dessa instituição e os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.
Uma atenção especial será dedicada à gênese e fisionomia da disciplina missiológica e também aos fatos e motivos de natureza eclesiológica que levaram a Companhia de Jesus a fundar na Gregoriana esta faculdade num período de grande fervor teológico e missionário.
Será também abordado o tema da virada teológica feita pelo Concílio Vaticano II em prol de uma renovada compreensão da missão e da apostolicidade da Igreja. A segunda sessão se abrirá com uma reflexão sobre a atualidade do primeiro capítulo do Decreto ad gentes. Depois o que significa Nova Evangelização e como ela é feita.
A esse propósito, na missa de encerramento do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização realizado, no Vaticano, em outubro passado, Bento XVI destacou que "A nova evangelização está essencialmente ligada à missão ad gentes. A Igreja tem o dever de evangelizar, anunciar a mensagem da salvação aos homens que ainda não conhecem Jesus Cristo.
Por isso, é preciso pedir ao Espírito Santo que suscite na Igreja um renovado dinamismo missionário, cujos protagonistas sejam, de modo especial, os agentes pastorais e os fiéis leigos. A globalização provocou um notável deslocamento de populações, pelo que se impõe a necessidade do primeiro anúncio também nos países de antiga evangelização". (MJ)
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642298
Patriarca Rai: cardinalato é um incentivo para lutar pela paz
idade do Vaticano (RV) – O Patriarca libanês Béchara Boutros Raï considera a sua criação como cardeal da Igreja Católica, realizada no último sábado por Bento XVI, como um grande incentivo para lutar pela paz e pela fé cristã no seu país. Em entrevista publicada pelo serviço informativo da Santa Sé, o responsável pela comunidade de Antioquia dos maronitas manifesta ao Papa a sua "alegria e gratidão" e mostra-se empenhado em dar um novo “alento” a um povo que vive um “momento muito crítico” da sua história, motivado pela guerra civil na vizinha Síria.
O novo cardeal libanês, de 72 anos, quer "fazer crescer a sua comunidade eclesial na comunhão e no testemunho", para evitar que "questões políticas" possam ameaçar a "boa convivência" das camadas muçulmana e cristã. "A crise política gerou um grande problema econômico e social, pelo que é preciso olhar para a frente, recrear, reconstruir a unidade interna, apoiar os nossos irmãos cristãos do Médio Oriente, desenvolver laços com os muçulmanos que aliviem a tensão causada pelos radicais e fundamentalistas", aponta.
Para Dom Béchara Boutros Raï, a mudança mais importante para o Líbano não é a construção de um Estado não confessional, que não contemple a religião, é a renovação de uma "política regional" que, de acordo com o patriarca maronita, é marcadamente “islamica” e contribui para "a divisão" da sociedade libanesa. "O grande problema aqui e para o Médio Oriente, é o conflito entre sunitas e xiitas em âmbito regional, que depois tem repercussões no plano internacional", conclui.
O novo cardeal libanês, de 72 anos, quer "fazer crescer a sua comunidade eclesial na comunhão e no testemunho", para evitar que "questões políticas" possam ameaçar a "boa convivência" das camadas muçulmana e cristã. "A crise política gerou um grande problema econômico e social, pelo que é preciso olhar para a frente, recrear, reconstruir a unidade interna, apoiar os nossos irmãos cristãos do Médio Oriente, desenvolver laços com os muçulmanos que aliviem a tensão causada pelos radicais e fundamentalistas", aponta.
Para Dom Béchara Boutros Raï, a mudança mais importante para o Líbano não é a construção de um Estado não confessional, que não contemple a religião, é a renovação de uma "política regional" que, de acordo com o patriarca maronita, é marcadamente “islamica” e contribui para "a divisão" da sociedade libanesa. "O grande problema aqui e para o Médio Oriente, é o conflito entre sunitas e xiitas em âmbito regional, que depois tem repercussões no plano internacional", conclui.
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642102
Papa reitera: "Paz é efetiva somente quando baseada no respeito"
Cidade do Vaticano (RV) – Na esteira do Consistório presidido sábado, 24, Bento XVI reviveu esta manhã no Vaticano aquela “circunstância solene e importante” com os parentes, amigos e acompanhadores dos seis novos cardeais por ele criados. O encontro foi na Sala Paulo VI, e o Papa fez um breve discurso falando em italiano, inglês, francês e espanhol.
“O Colégio de Cardeais, além de eleger o Sucessor de Pedro, tem como tarefa assistir o Papa em assuntos de grande importância. Em seus ofícios na Cúria Romana ou em seu ministério nas Igrejas locais pelo mundo afora, os cardeais são chamados de modo especial à solicitude com a Igreja universal” – lembrou o Pontífice. Aos purpurados, Bento XVI disse que “a cor viva de suas vestes é vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue”.
Em francês, o Papa dirigiu-se especialmente aos libaneses, recordando a visita apostólica de setembro passado, quando assinou a Exortação Apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente. Um dos novos cardeais criados no Consistório foi o Patriarca maronita Boutros Bechara Rai, e Bento XVI explicou que com isso, quis encorajar o caminho e a presença dos cristãos no Oriente Médio - onde devem viver livremente sua fé - e lançar mais um apelo pela paz naquela região.
“A Igreja encoraja todo esforço finalizado à paz no mundo e no Oriente Médio, e tal paz não pode ser efetiva se não se basear no respeito autêntico e recíproco” – frisou o Pontífice, auspiciando que “o tempo do Advento nos faça redescobrir a grandeza de Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus que veio ao mundo para salvar todos os homens, trazendo paz e reconciliação”.
Em seguida foi a vez da saudação em espanhol, endereçada ao arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, e a todos os que o acompanham: familiares, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos. O Pontífice convidou todos a elevar orações pelo novo purpurado, a fim de que esteja sempre mais unido ao Sucessor de Pedro e colabore incansavelmente com a Sé Apostólica. Ao mesmo tempo, pediu as bênçãos de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá para todos os queridos filhos e filhas da Colômbia, “para que avancem na paz e na concórdia pelos caminhos da justiça, da reconciliação e da solidariedade”.
Finalizando, exortou todos a prosseguirem confiantes em sua missão espiritual e apostólica, enriquecida pelo novo empenho do cardinalato; e a reforçar seu amor pela Igreja: “Amor que podemos aprender dos Santos, que são sua realização mais completa”.
(CM)
“O Colégio de Cardeais, além de eleger o Sucessor de Pedro, tem como tarefa assistir o Papa em assuntos de grande importância. Em seus ofícios na Cúria Romana ou em seu ministério nas Igrejas locais pelo mundo afora, os cardeais são chamados de modo especial à solicitude com a Igreja universal” – lembrou o Pontífice. Aos purpurados, Bento XVI disse que “a cor viva de suas vestes é vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue”.
Em francês, o Papa dirigiu-se especialmente aos libaneses, recordando a visita apostólica de setembro passado, quando assinou a Exortação Apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente. Um dos novos cardeais criados no Consistório foi o Patriarca maronita Boutros Bechara Rai, e Bento XVI explicou que com isso, quis encorajar o caminho e a presença dos cristãos no Oriente Médio - onde devem viver livremente sua fé - e lançar mais um apelo pela paz naquela região.
“A Igreja encoraja todo esforço finalizado à paz no mundo e no Oriente Médio, e tal paz não pode ser efetiva se não se basear no respeito autêntico e recíproco” – frisou o Pontífice, auspiciando que “o tempo do Advento nos faça redescobrir a grandeza de Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus que veio ao mundo para salvar todos os homens, trazendo paz e reconciliação”.
Em seguida foi a vez da saudação em espanhol, endereçada ao arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, e a todos os que o acompanham: familiares, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos. O Pontífice convidou todos a elevar orações pelo novo purpurado, a fim de que esteja sempre mais unido ao Sucessor de Pedro e colabore incansavelmente com a Sé Apostólica. Ao mesmo tempo, pediu as bênçãos de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá para todos os queridos filhos e filhas da Colômbia, “para que avancem na paz e na concórdia pelos caminhos da justiça, da reconciliação e da solidariedade”.
Finalizando, exortou todos a prosseguirem confiantes em sua missão espiritual e apostólica, enriquecida pelo novo empenho do cardinalato; e a reforçar seu amor pela Igreja: “Amor que podemos aprender dos Santos, que são sua realização mais completa”.
(CM)
Fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642102
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
I Encontro de Integração com os Jovens Referenciais
Em preparação ao I Encontro de Integração com os Jovens Referenciais das
Paróquias, Novas Comunidades, Associações e Serviços, Movimentos e
Pastorais, a Equipe de Coordenação dos Trabalhos reúne-se na Cúria
Metropolitana, em João Pessoa.
Em pauta, além do I Encontro, a elaboração de um plano de ação e metas para serem atingidas ao longo dos próximos meses.
A equipe está esperançosa e entusiasmada em vista da JMJ e SM, bem como
da elaboração do Plano de Evangelização das Juventudes e reorganização
do Setor de Juventude da Arquidiocese da Paraíba.
O I Encontro com os Referenciais será nos dias 23 e 24 de novembro.
Começo no dia 23 a partir das 18h com credenciamento seguido de jantar.
O evento está sendo organizado pelo Setor de Juventude e pela Coordenação de Pastoral da Arquidiocese da Paraíba.
Fonte: Pascom da Arquidiocese da Paraíba
Consciência Negra: reflexão sobre a identidade nacional
O dia 20 de novembro, por meio da lei 10.639/2003, é o dia nacional da
Consciência Negra. A escolha desta data é uma referência ao líder do
Quilombo dos Palmares, Zumbi, morto nesta data no ano de 1695. “A
homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico
representou a luta do negro contra a escravidão no período do Brasil
Colonial”, avalia o coordenador nacional da Pastoral Afro-Brasileira,
Pe. Jurandyr Azevedo de Araújo.
“Ele foi morto defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos
representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma
coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil”, afirma Pe.
Jurandyr. Zumbi recebeu, em 1996 o título de Herói nacional, e seu nome
está inscrito no Livro do Aço, no Panteão da Liberdade e da Democracia,
na praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
A comemoração do Dia da Consciência Negra é um momento importante de
reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação
da cultura nacional. De acordo com Jurandyr, os descendentes dos povos
negros africanos colaboraram muito com a história do país em diversos
aspectos. “A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888.
Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as
injustiças advindas da escravidão”, afirma o sacerdote.
O papa João Paulo II, durante a visita a Santo Domingo em 1992, recordou
que "A estima e o cultivo dos vossos valores Afro-americanos,
enriquecerão infalivelmente a Igreja”. Por este motivo, a Pastoral
Afro-Brasileira atua no processo de cidadania do povo negro. A CNBB, no
documento 65, intitulado “Brasil: 500 Anos de diálogo e Esperança”,
publicado em 2000, afirma que "acolher, com abertura de espírito as
justas reivindicações de movimentos - indígenas, da consciência negra,
das mulheres e outros - (...) e empenhar-se na defesa das diferenças
culturais, com especial atenção às populações afro-brasileiras e
indígenas" (CNBB, Doc. 65, nº 59).
Fonte: CNBB
Santo do Dia
Santo Edmundo
Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zêlo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.
No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.
Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.
O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.
Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.
Santo Edmundo, rogai por nós!
Fonte:Liturgia Diária
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Boa Noite
Cinco lições importantes que devemos aprender com o tempo...
Reflitam!!
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você; é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
-Tudo depende do modo como você olha as coisas... Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
-"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
-"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".
-"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.
-"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
(Paulo Coelho)
Fonte:Velho Sábío
domingo, 18 de novembro de 2012
Por qual motivo temos dificuldade de pedir perdão?
Em muitas situações de desentendimento e desconfiança nos relacionamentos humanos, bem como nas separações, brigas no trabalho e nos ambientes sociais, é importante reconhecermos uma de nossas grandes falhas: a falta de um pedido de perdão. Não reconhecermos nossos erros é um grande obstáculo na qualidade do convívio.
Por qual motivo temos estas dificuldades? Um deles é admitir a “perda da nossa dignidade”, ter de passar por cima do nosso orgulho, sentirmo-nos ameaçados ao expormos nossos pontos fracos, ou que, ao pedirmos desculpas, o outro “nos 'passe na cara' ou use isto como uma vingança”, ou ainda que “seja lembrado pelos erros ou punido por ser honesto”. (Powell, J. 1985). Acho que, muitas vezes, você já viveu isto, não é mesmo?
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas.
Em outras situações, posso usar o seguinte pensamento: "se não recebi as desculpas do outro, por que eu vou me sujeitar a pedir desculpas?”. Isto nada mais é do que um grande processo de imaturidade, ao deixarmos que os comportamentos da outra pessoa possam determinar os nossos comportamentos e atitudes. É como achar certo roubar, porque alguém já roubou, não foi descoberto e nunca foi punido.
Para que possamos chegar ao ponto de pedir desculpas, é válido encontrar um ponto de honestidade com nós mesmos, assumindo falhas e limitações. Esta honestidade interior faz com que vejamos, verdadeiramente, nossa responsabilidade nas situações, possamos reconhecer o que fizemos e entrar numa atitude de reconciliação com o outro. Talvez, nem sempre consigamos perdão, mas a atitude de reconhecer é totalmente sua e, certamente, muito libertadora.
Peça desculpas, mas livre-se dos que levam você a pensar: “você provocou isto”, “só reagi assim, porque você é culpado”, “estou tratando você como fui tratado por você”. Tais formas “racionais” de explicar um fato, apenas alimentam em nós mais raiva e mais ressentimento. Faz com que cubramos nossos erros e não permite que, honestamente, possamos admitir o que foi feito de errado.
“O perdão é instrumento de vida” (Cencini, A . 2005) e “força que pode mudar o ser humano”. Certamente, “a falha em pedir desculpas” e em perdoar só servirão para prolongar a separação entre duas pessoas. Para isto, “a verdade precisa estar presente em todos os sinceros pedidos de desculpa” (Powell, J. 1985), compreendendo a extensão dos prejuízos que nossas atitudes, por vezes desordenadas e desmedidas, possam ter provocado na vida do outro.
Por vezes, precisamos quebrar nossas barreiras interiores e realizarmos um grande esforço ao dizer: “Eu estava errado, perdoe-me!”, pois este esforço fará sua vida muito melhor, mesmo que o outro não aceite, de imediato, seu pedido, mas sua vida já foi mudada a partir deste gesto.
Fonte: Canção Nova
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Santo do Dia
Santo Alberto Magno
Um ser pleno de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, bispo e, finalmente, doutor da Igreja. Sim, essas qualificações pertencem a santo Alberto Magno, um dos mais importantes da Igreja e da humanidade.
O grande filósofo e teólogo que dedicou sua vida na busca incansável do encontro da ciência com a fé, e que se destacou, principalmente, pela humildade e caridade. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia e ciências naturais - como a filosofia, a química, a física, e a botânica -, além de inúmeros tratados sobre as artes práticas - como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo, um profundo observador e amante da natureza. Por tudo isso, ainda em vida era chamado de "o Magno" por seus contemporâneos.
Entretanto, ainda jovem, quase desistiu da vida religiosa, sentia dificuldades no entendimento do estudo da teologia. Mas segundo ele próprio, foi Nossa Senhora que o fez perseverar. Devotíssimo da Virgem Maria, durante as orações ela o teria aconselhado a não desistir, pois, se o fizesse, pouco a pouco os dons que tinha recebido lhe seriam tirados. Desde então, dizia: "Minha intenção última está na ciência de Deus". E sem dúvida, a forma rápida e fácil como aprendia tudo e a clareza com que pregava, explicava e ensinava, eram dons divinos.
Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à influente e poderosa família Bolsadt, rica, nobre, cristã e de tradição militar. Piedoso desde a infância, Alberto recebeu uma educação muito aprimorada, digna dos nobres. Porém sempre deixou evidente a sua preferência pelos estudos das ciências naturais e pela religião às alegrias fúteis da Corte.
Aos dezesseis anos, foi para a Universidade de Pádua, na Itália, onde, sob a tutela de Maria, completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Lecionou nos principais pólos de cultura europeus de sua época, Itália, Alemanha e França. Em Paris, atraiu tantos estudantes e discípulos que teve de lecionar em praça pública. Que passou a ser chamada de praça Maubert, graças a santo Alberto Magno. O nome é uma derivação de Magnus Albert, e existe até hoje. Lá, entre seus discípulos, estava santo Tomás de Aquino, outro dominicano cuja importância não é menor.
Em 1254, eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha, abriu mão da cátedra de Paris para ficar na comunidade dominicana sob sua direção, quando demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para alimentar-se. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260, foi nomeado bispo de Ratisbona, ocupando o cargo por dois anos, quando pediu exoneração. Não estava interessado no poder e sim no saber, voltou para a vida simples no convento que ele fundara e ao ensino na Universidade de Colônia. Já entrado nos setenta anos, foi incumbido pelo papa Urbano IV de liderar as cruzadas na Alemanha e na Boêmia. Em 1274, teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no segundo Concílio de Lyon.
Três anos antes de sua morte, santo Alberto Magno começou a perder a memória. Mandou, então, construir sua própria sepultura, e rezava o ofício dos mortos todos os dias. Morreu, serenamente, no dia 15 de novembro de 1280. O papa Pio XI canonizou-o proclamou-o doutor da Igreja em 1931. Dez anos depois, o papa Pio XII declarou-o padroeiro dos estudiosos das ciências naturais.
Reservatórios do Seridó começam a ficar abaixo de 50% de capacidade total
Segundo dados coletados pela secretaria de Recursos Hídricos, entre os meses de outubro e novembro, os reservatórios do Seridó começaram a ficar abaixo de 50% de sua capacidade de armazenamento.
É o caso do açude Itans (41,11%), barragem Passagem das Traíras (37, 42%) e Boqueirão de Parelhas (44,61%). Mas há situações mais drásticas, como o Zangalheras de Jardim do Seridó (23,59%) e Dourado de Currais Novos (25,56%).
Confira as últimas medições realizadas pela SEMARH nos reservatórios do Seridó:
Reservatório | Município | Capacidade | Volume Atual | V. Atual |
(m³) | (m³) | (%) | ||
Boqueirão | Parelhas | 84.792.119 | 37.829.012 | 44,61% |
Itans | Caicó | 81.750.000 | 33.605.500 | 41,11% |
Sabugi | S. João do Sabugi | 65.334.880 | 19.427.374 | 29,74% |
Passagem das Traíras | S. José do Seridó | 49.702.394 | 11.900.741 | 23,94% |
Marechal Dutra | Acari | 44.421.480 | 19.115.095 | 43,03% |
Cruzeta | Cruzeta | 35.000.000 | 9.277.500 | 26,51% |
Carnaúba | S. João do Sabugi | 25.710.900 | 6.886.150 | 26,78% |
Pataxó | Ipanguaçu | 24.500.000 | 12.410.558 | 50,66% |
Esguicho | Ouro Branco | 21.709.345 | 7.487.336 | 34,49% |
Dourado | Currais Novos | 10.321.600 | 2.638.572 | 25,56% |
Caldeirão de Parelhas | Parelhas | 10.195.600 | 2.125.924 | 20,85% |
Zangarelhas | Jardim do Seridó | 7.916.000 | 1.867.181 | 23,59% |
Alecrim | Santana do Matos | 7.000.000 | 2.740.000 | 39,14% |
Bento XVI: "Que o Ano da Fé ajude no progresso do ecumenismo"
Cidade do Vaticano (RV) - "O caminho ecumênico não pode ignorar a crise de fé no mundo de hoje, por isso os cristãos são chamados a dar um testemunho comum, não obstante as divisões" – frisou o Papa em seu discurso proferido, nesta quinta-feira, aos participantes da plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Bento XVI espera que "o Ano da Fé ajude no progresso do ecumenismo". "Um autêntico caminho ecumênico não pode ser alcançado ignorando a crise de fé que está atravessando vastas regiões do Planeta, incluindo aquelas que acolheram por primeiro o anúncio do Evangelho e onde a vida cristã floresceu durante séculos" - sublinhou ainda.
O Papa evidenciou a necessidade de espiritualidade e ao mesmo tempo a pobreza espiritual de muitas pessoas hoje: "Por outro lado, não podem ser ignorados os vários sinais que revelam a persistência de uma necessidade de espiritualidade, que se manifesta de diferentes modos. A pobreza espiritual de muitas pessoas hoje, que não percebem mais como uma privação a ausência de Deus em suas vidas, é um desafio para todos os cristãos."
Nesse contexto, "nós que acreditamos em Cristo somos convidados a voltar ao essencial, ao coração da nossa fé, para testemunhar juntos ao mundo o Deus vivo" – disse ainda Bento XVI.
Com essas palavras do Decreto sobre o Ecumenismo, Unitatis redintegratio o Papa recordou que a divisão entre os cristãos "contradiz abertamente a vontade de Cristo, é escândalo para o mundo e prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda criatura".
"Não devemos nos esquecer que o objetivo do ecumenismo é a unidade visível entre os cristãos divididos. Testemunhar o Deus vivo é o imperativo mais urgente para todos os cristãos, apesar da comunhão eclesial incompleta que ainda experimentamos" – sublinhou o pontífice.
"Não devemos nos esquecer o que nos une, ou seja, a fé em Deus, Pai e Criador" – explicou o Santo Padre, observando que "à luz da prioridade da fé, entendemos a importância dos diálogos teológicos e conversas com as Igrejas e comunidades eclesiais onde a Igreja Católica está engajada".
"A unidade não pode ser apenas o trabalho de homens, mas é um dom de Deus" – frisou Bento XVI que pediu compromisso, oração, e reconhece a positividade do esforço: "O fato de caminhar juntos para este objetivo é uma realidade positiva, desde que, as Igrejas e comunidades eclesiais não parem ao longo do caminho, aceitando as diversidades contraditórias como algo normal ou como o melhor que se possa obter."
O Santo Padre sublinhou ainda que "através da unidade visível dos discípulos de Jesus, unidade humanamente inexplicável, se tornará reconhecível a ação de Deus. A ação de Deus vence a tendência do mundo rumo à desagregação".
O Papa convidou a entender que "ecumenismo e nova evangelização exigem o dinamismo da conversão entendido como vontade sincera de seguir Cristo". (MJ)
Bento XVI espera que "o Ano da Fé ajude no progresso do ecumenismo". "Um autêntico caminho ecumênico não pode ser alcançado ignorando a crise de fé que está atravessando vastas regiões do Planeta, incluindo aquelas que acolheram por primeiro o anúncio do Evangelho e onde a vida cristã floresceu durante séculos" - sublinhou ainda.
O Papa evidenciou a necessidade de espiritualidade e ao mesmo tempo a pobreza espiritual de muitas pessoas hoje: "Por outro lado, não podem ser ignorados os vários sinais que revelam a persistência de uma necessidade de espiritualidade, que se manifesta de diferentes modos. A pobreza espiritual de muitas pessoas hoje, que não percebem mais como uma privação a ausência de Deus em suas vidas, é um desafio para todos os cristãos."
Nesse contexto, "nós que acreditamos em Cristo somos convidados a voltar ao essencial, ao coração da nossa fé, para testemunhar juntos ao mundo o Deus vivo" – disse ainda Bento XVI.
Com essas palavras do Decreto sobre o Ecumenismo, Unitatis redintegratio o Papa recordou que a divisão entre os cristãos "contradiz abertamente a vontade de Cristo, é escândalo para o mundo e prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda criatura".
"Não devemos nos esquecer que o objetivo do ecumenismo é a unidade visível entre os cristãos divididos. Testemunhar o Deus vivo é o imperativo mais urgente para todos os cristãos, apesar da comunhão eclesial incompleta que ainda experimentamos" – sublinhou o pontífice.
"Não devemos nos esquecer o que nos une, ou seja, a fé em Deus, Pai e Criador" – explicou o Santo Padre, observando que "à luz da prioridade da fé, entendemos a importância dos diálogos teológicos e conversas com as Igrejas e comunidades eclesiais onde a Igreja Católica está engajada".
"A unidade não pode ser apenas o trabalho de homens, mas é um dom de Deus" – frisou Bento XVI que pediu compromisso, oração, e reconhece a positividade do esforço: "O fato de caminhar juntos para este objetivo é uma realidade positiva, desde que, as Igrejas e comunidades eclesiais não parem ao longo do caminho, aceitando as diversidades contraditórias como algo normal ou como o melhor que se possa obter."
O Santo Padre sublinhou ainda que "através da unidade visível dos discípulos de Jesus, unidade humanamente inexplicável, se tornará reconhecível a ação de Deus. A ação de Deus vence a tendência do mundo rumo à desagregação".
O Papa convidou a entender que "ecumenismo e nova evangelização exigem o dinamismo da conversão entendido como vontade sincera de seguir Cristo". (MJ)
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=639275
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Celebrações em torno do 114º aniversário natalício de Frei Damião de Bozzano
RECIFE-PE
No Convento São Félix, no bairro do Pina, em Recife-PE, aconteceu um tríduo celebrado desde o dia dois. Foram várias missas, bênçãos e atendimento às confissões. Romeiros de vários lugares vieram em peregrinação ao túmulo de Frei Damião, na capital pernambucana.
Capela de N. Sra. das Graças onde está o túmulo de Frei Damião
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CARUARU-PE
Vinde Todos!
Foram dois dias (03 e 04 do mês em curso) de exposição fotográfica e objetos pertencentes ou referentes a Frei Damião que atraiu centenas de pessoas para a visitação. No sábado, dia 03, às 19:30h, deu-se a missa presidida pelo bispo de Caruaru, Dom Bernardino Marchió. A exposição aconteceu no Convento Coração Eucarístico.
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Confraternização dos 10 anos da OFS em Jardim de Piranhas
Hoje a OFS, JUFRA e MINI JUFRA de Jardim De Piranhas se reuniu para celebrar os 10 anos da OFS aqui em nossa cidade.
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