O novo cardeal libanês, de 72 anos, quer "fazer crescer a sua comunidade eclesial na comunhão e no testemunho", para evitar que "questões políticas" possam ameaçar a "boa convivência" das camadas muçulmana e cristã. "A crise política gerou um grande problema econômico e social, pelo que é preciso olhar para a frente, recrear, reconstruir a unidade interna, apoiar os nossos irmãos cristãos do Médio Oriente, desenvolver laços com os muçulmanos que aliviem a tensão causada pelos radicais e fundamentalistas", aponta.
Para Dom Béchara Boutros Raï, a mudança mais importante para o Líbano não é a construção de um Estado não confessional, que não contemple a religião, é a renovação de uma "política regional" que, de acordo com o patriarca maronita, é marcadamente “islamica” e contribui para "a divisão" da sociedade libanesa. "O grande problema aqui e para o Médio Oriente, é o conflito entre sunitas e xiitas em âmbito regional, que depois tem repercussões no plano internacional", conclui.
fonte:http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=642102
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